Há um ano do começo da Copa do Mundo no Brasil usei este espaço para falar sobre o futuro dos estádios da Copa. Disse, na ocasião, que o mais preocupante não era o gasto com os alguns estádios, mas o que seria feito com as arenas pós-mundial. Nem foi preciso o Mundial terminar para o problema vir à tona. Os primeiros elefantes brancos da Copa já estão ‘soltos’.
A Arena Amazônia, que recebeu apenas jogos da fase de grupo, deve gerar prejuízo aos cofres públicos de R$ 6 milhões por ano (estimativa feita por Ivan Guimarães, diretor de competições da Federação Amazonense de Futebol). Ao contrário dos estádios dos grandes centros do futebol brasileiro, a Arena Amazônia, que custou R$ 594 milhões financiados pelo BNDES, ainda é de responsabilidade do governo estadual. O milagre, neste caso, será passar o abacaxi para a iniciativa privada. Quem vai querer administrar um estádio com previsão de custo de manutenção mensal de R$ 500 mil?
O futebol regional no Amazonas praticamente não existe. Todos, inclusive o Governo Federal, sabiam disso. Para se ter uma ideia, a média de público do Campeonato Amazonense deste ano, vencido pelo Nacional de Manaus, foi de apenas 662 torcedores por jogo. O público total nas 59 partidas da competição foi de 41.540 torcedores, número insuficiente para ocupar os poucos mais de 43 mil lugares da Arena Amazônia.
O caso de Manaus é apenas um dos problemas. Pelos menos outros dois elefantes brancos estão em Cuiabá e em Brasília (arena mais cara da Copa). A decisão de ter 12 sedes no Mundial não foi da Fifa. Aliás, a entidade máxima de futebol foi contra. No entanto, o governo federal pressionou. Afinal, política e futebol caminham lado a lado. Mais sedes, mais corrupção, mais apoio, mais conchavos e muito mais dinheiro para gastar e desviar. 2014 não é ano somente de Copa do Mundo. Tem eleições.
Não foi falta de exemplo
O governo brasileiro sabia muito bem qual o risco de construir arenas em excesso. O exemplo mais recente veio do Mundial de 2010. A África do Sul gasta bilhões para manter a herança ‘deixada pela Copa. Imponente e luxuoso, o Cape Town Stadium, na Cidade do Cabo, custa R$ 13 milhões por ano aos cofres públicos.
No caso do Brasil, a melhor solução será derrubar alguns estádios, para estancar a inevitável sangria nos cofres públicos.
A Arena Amazônia, que recebeu apenas jogos da fase de grupo, deve gerar prejuízo aos cofres públicos de R$ 6 milhões por ano (estimativa feita por Ivan Guimarães, diretor de competições da Federação Amazonense de Futebol). Ao contrário dos estádios dos grandes centros do futebol brasileiro, a Arena Amazônia, que custou R$ 594 milhões financiados pelo BNDES, ainda é de responsabilidade do governo estadual. O milagre, neste caso, será passar o abacaxi para a iniciativa privada. Quem vai querer administrar um estádio com previsão de custo de manutenção mensal de R$ 500 mil?
O futebol regional no Amazonas praticamente não existe. Todos, inclusive o Governo Federal, sabiam disso. Para se ter uma ideia, a média de público do Campeonato Amazonense deste ano, vencido pelo Nacional de Manaus, foi de apenas 662 torcedores por jogo. O público total nas 59 partidas da competição foi de 41.540 torcedores, número insuficiente para ocupar os poucos mais de 43 mil lugares da Arena Amazônia.
O caso de Manaus é apenas um dos problemas. Pelos menos outros dois elefantes brancos estão em Cuiabá e em Brasília (arena mais cara da Copa). A decisão de ter 12 sedes no Mundial não foi da Fifa. Aliás, a entidade máxima de futebol foi contra. No entanto, o governo federal pressionou. Afinal, política e futebol caminham lado a lado. Mais sedes, mais corrupção, mais apoio, mais conchavos e muito mais dinheiro para gastar e desviar. 2014 não é ano somente de Copa do Mundo. Tem eleições.
Não foi falta de exemplo
O governo brasileiro sabia muito bem qual o risco de construir arenas em excesso. O exemplo mais recente veio do Mundial de 2010. A África do Sul gasta bilhões para manter a herança ‘deixada pela Copa. Imponente e luxuoso, o Cape Town Stadium, na Cidade do Cabo, custa R$ 13 milhões por ano aos cofres públicos.
No caso do Brasil, a melhor solução será derrubar alguns estádios, para estancar a inevitável sangria nos cofres públicos.
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