Devolvida a esperança da paz com o acordo de cessar fogo assinado no início da semana, na República Democrática do Congo, as preocupações da população da República Centro-Africana centram-se agora na propagação da malária, que está a deixar preocupados os técnicos de saúde um pouco por todo o país.
Em Bossangoa, a 300 quilómetros da capital Bangui, o número de casos mais que triplicou, tendo ultrapassado os 6.000 em maio passado. Dois terços dos infetados têm menos de cinco anos. «O país continua a enfrentar uma crise humanitária de grande dimensões. Com o começo da estação das chuvas, os casos de malária, a principal causa de morte, a situação tem-se agravado», disse Sylvain Groulx, diretor dos Médicos Sem Fronteiras no país africano.
O responsável, que levou o problema às Nações Unidas, associou o aumento dos casos de malária ao contexto de crise político-militar que desde dezembro de 2012 já causou milhares de vítimas mortais e mais de 4,5 milhões de deslocados internos e refugiados nos países vizinhos.
Fátima Missionária
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