sexta-feira, 4 de julho de 2014

Termina em impasse reunião sobre greve em universidades paulistas

Faculdades estaduais mantêm greve (Faculdades estaduais mantém greve (Faculdades estaduais mantém greve (Universidades estaduais mantém greve (Servidores estaduais não fecham acordo (Segue greve nas universidades estaduais

Servidores estaduais não fecham acordo (Servidores estaduais não f)

Reitores e sindicatos de USP, Unicamp e Unesp reabriram as negociações.
Professores, funcionários e estudantes estão em greve há mais de um mês.

Do G1, em São Paulo
A reunião realizada na tarde desta quinta-feira (3) entre o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e os sindicatos de professores e funcionarios das universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp) terminou sem avanço na negociação da principal demanda dos docentes e técnicos-administrativos: a discussão sobre o reajuste salarial.
Em nota divulgada após a reunião pela professora Marilza Vieira Cunha Rudge, reitora da Unicamp e atual presidente do Cruesp, o conselho diz ter mantido a proposta de "manter a programação da discussão da data-base para setembro-outubro próximos, tendo em vista a situação orçamentário-financeira das instituições".
As greves começaram após o Cruesp decidir, em 21 de maio, pelo reajuste zero nos salários de professores e funcionários das três universidades paulistas. O Cruesp afirmou, na ocasião, que o congelamento foi necessário por conta dos níveis de comprometimento do orçamento com a folha de pagamento (de 95,42% na Unesp, 97,33% na Unicamp e 105,33% na USP).
A proposta de discutir esse reajuste só em setembro é rejeitada pelas categorias, que também pedem uma maior transparência no controle dos gastos das três instituições paulistas. Essa demanda o Cruesp se disse disposto a cumprir.
O conselho também manteve a proposta de criação de um grupo de trabalho para discutir a isonomia entre as três universidades e a assistência e a permanência estudantil, e sugeriu ainda "concentrar esforços para continuar trabalhando na negociação junto à Assembleia Legislativa para alteração do artigo 4º da LDO/2015", referindo-se à Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015.
Segundo a Associação de Docentes da USP (Adusp), um dos problemas que afeta o orçamento das universidades paulistas é a interpretação desse artigo, que fala sobre as unidades orçamentárias da administração. As universidades devem receber, por lei, 9,57% da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do estado de São Paulo. Em artigo publicado no fim de junho, a Adusp diz que o governo calcula esse valor a partir de uma base total menor, o que acarreta em uma redução do montante destinado às três instituições.

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