quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A SAÚDE DO PAPA, RITMO DE TRABALHO E ROTINA NO VATICANO

A jornalista Deborah Ball, do Wall Street Journal, perguntou:


"O senhor tem um ritmo muito, muito empenhativo e agenda cheia e se concede pouco tempo de repouso e não tira férias; faz estas viagens massacrantes. Depois, nos últimos meses, temos visto o senhor cancelar alguns compromissos, mesmo no último momento. Existe preocupação quanto ao ritmo de trabalho que o senhor tem?

"Eh, sim, alguém já me falou! Eu tirei umas férias, agora, em casa, como faço normalmente, porque....uma vez, li um livro muito interessante, o título era: "Alegre-se por ser neurótico"! Também eu tenho algumas neuroses, mas é necessário tratá-las bem! Dar a ela o 'mate' (chimarrão) todos os dias... Uma destas neuroses é que sou muito ligado ao 'habitat'. A última vez que tirei férias fora de Buenos Aires, com a comunidade jesuíta, foi em 1975. Mas, depois, eu sempre tiro umas féias - é sério! - mas no 'habitat'. Mudo o ritmo! Durmo mais, leio coisas que me agradam, escuto música, rezo mais... E isto me repousa. Em julho e parte de agosto fiz isto e está bem. A outra pergunta: o fato que tive que cancelar (compromissos): isto é verdade, verdade. O dia em que deveria ir ao "Gemelli" (Policlínico Gemelli), até 10 minutos antes eu estava pronto para ir, mas não conseguia, sério.. Foram dias muito empenhativos. E agora devo ser um pouco mais prudente. Tu tens razão!".

Jornalista da RAI Francesca Paltracca:

Para o Papa vindo "do fim do mundo", que se encontra no Vaticano. Como vive o Papa? Nos perguntam sempre: o que ele faz, como se movimenta, passeia? Depois, vimos que o senhor vai ao refeitório do Vaticano e nos surpreende a cada dia.... O senhor nos surpreende. Assim, que tipo de vida o senhor tem, além do trabalho, dentro da Santa Marta?

Foto: 7 - A SAÚDE DO PAPA, RITMO DE TRABALHO E ROTINA NO VATICANO

A jornalista Deborah Ball,  do Wall Street Journal, perguntou:

"O senhor tem um ritmo muito, muito empenhativo e agenda cheia e se concede pouco tempo de repouso e não tira férias; faz estas viagens massacrantes. Depois, nos últimos meses, temos visto o senhor cancelar alguns compromissos, mesmo no último momento. Existe preocupação quanto ao ritmo de trabalho que o senhor tem?

"Eh, sim, alguém já me falou! Eu tirei umas férias, agora, em casa, como faço normalmente, porque....uma vez, li um livro muito interessante, o título era: "Alegre-se por ser neurótico"! Também eu tenho algumas neuroses, mas é necessário tratá-las bem! Dar a ela o 'mate' (chimarrão) todos os dias... Uma destas neuroses é que sou muito ligado ao 'habitat'. A última vez que tirei férias fora de Buenos Aires, com a comunidade jesuíta, foi em 1975. Mas, depois, eu sempre tiro umas féias - é sério! - mas no 'habitat'. Mudo o ritmo! Durmo mais, leio coisas que me agradam, escuto música, rezo mais... E isto me repousa. Em julho e parte de agosto fiz isto e está bem. A outra pergunta: o fato que tive que cancelar (compromissos): isto é verdade, verdade. O dia em que deveria ir ao "Gemelli" (Policlínico Gemelli), até 10 minutos antes eu estava pronto para ir, mas não conseguia, sério.. Foram dias muito empenhativos. E agora devo ser um pouco mais prudente. Tu tens razão!".

Jornalista da RAI Francesca Paltracca:

Para o Papa vindo "do fim do mundo", que se encontra no Vaticano. Como vive o Papa? Nos perguntam sempre: o que ele faz, como se movimenta, passeia? Depois, vimos que o senhor vai ao refeitório do Vaticano e nos surpreende a cada dia.... O senhor nos surpreende. Assim, que tipo de vida o senhor tem, além do trabalho, dentro da Santa Marta?

"Mas, eu procuro ser livre... Exxistem compromissos de escritório, de trabalho... Mas depois a vida, para mim, é a mais normal que posso ter. Realmente, gostaria de poder sair, mas não se pode, não se pode.... não, não é por precaução; não se pode pois, se tu sai, as pessoas vem ao teu redor.... e não se pode, é uma realidade. Mas, dentro, na Santa Marta, tenho uma vida normal de trabalho, de repouso, de conversas....".

Jornalista: Não se sente prisioneiro?

"Não, não. No início sim... caíram alguns muros....não sei...: "o Papa não pode ir..."; um exemplo, para fazer você rir: vou pegar o elevador. Logo vem alguém, pois o Papa não pode usar o elevador sozinho. "Tu vais para o teu lugar, que eu desço sozinho". E acabou a história. É assim, não? É a normalidade, uma normalidade"."Mas, eu procuro ser livre... Exxistem compromissos de escritório, de trabalho... Mas depois a vida, para mim, é a mais normal que posso ter. Realmente, gostaria de poder sair, mas não se pode, não se pode.... não, não é por precaução; não se pode pois, se tu sai, as pessoas vem ao teu redor.... e não se pode, é uma realidade. Mas, dentro, na Santa Marta, tenho uma vida normal de trabalho, de repouso, de conversas....".

Jornalista: Não se sente prisioneiro?
"Não, não. No início sim... caíram alguns muros....não sei...: "o Papa não pode ir..."; um exemplo, para fazer você rir: vou pegar o elevador. Logo vem alguém, pois o Papa não pode usar o elevador sozinho. "Tu vais para o teu lugar, que eu desço sozinho". E acabou a história. É assim, não? É a normalidade, uma normalidade". — com Nilce Maria Kupfer e outras 2 pessoas.
Rádio Vaticano - Programa Brasileiro

PAPA ENCONTRA FAMÍLIA FRANCESA QUE PEREGRINOU COM BURRINHOS (4 fotos)


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