18/10/2014 | domtotal.com
As mudanças climáticas provocam a destruição dos meios de vida e aumentam as vulnerabilidades.
Com mais de 22 mil mortos, as catástrofes naturais foram menos violentas do que em 2013, mas aumentam tanto a mudança climática quanto a gravidade dos fenômenos extremos - informou a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
As mudanças climáticas provocam a destruição dos meios de vida e aumentam as vulnerabilidades. Além disso, os riscos naturais são mais frequentes e extremos, destacou o secretário-geral da Federação, Elhadj As Sy.
"As tensões que isso provoca nos sistemas sociais e econômicos põem o mundo em uma nova era de riscos", destacou.
No ano passado, o tufão Haiyan, que afetou a província de Leyte, nas Filipinas, em novembro de 2013, foi o mais catastrófico, deixando pelo menos 7.986 mortos.
As inundações provocadas pela temporada de chuvas na Índia foram a segunda catástrofe mais mortal, com 6.054 mortos.
No total, a Federação (IFRC, na sigla em inglês) registra 22.452 pessoas mortas por catástrofes naturais em 2013, uma cifra claramente menor do que a média anual, de 97.954 mortos entre 2004 e 2013.
O pior ano desta década foi 2004, quando 242.829 pessoas morreram, principalmente em terremotos em vários países asiáticos, em dezembro desse ano e no tsunami posterior no Oceano Índico.
O número de pessoas afetadas por catástrofes naturais - 100 milhões, a maioria na Ásia - é o menor da década.
Mas o responsável pelo estudo, Terry Cannon, destaca que é preciso manter a prudência nas comparações anuais e pede que se observe a capacidade dos países de se preparar para uma catástrofe.
O ciclone Phailin deixou apenas 36 mortos em outubro passado na Índia, pois milhares de vidas foram salvas graças a operações preventivas de evacuação no âmbito de programas de redução de riscos. O fenômeno se repetiu esta semana, quando se formou o ciclone Hudhud.
Mais pessoas em risco de sofrer com catástrofes
As rápidas mudanças econômicas, o crescimento da população e a urbanização em países em desenvolvimento submetem cada vez mais as pessoas aos riscos de catástrofes naturais. No informe, os especialistas advertem para a multiplicação dos fenômenos climáticos extremos com o aquecimento global.
Além dos planos para reduzir os riscos, os governos e os serviços de ajuda devem fazer mais esforços para salvar vidas em regiões perigosas, destacou o relator.
"A grande maioria não morre nos desastres. Sofre a causa dos problemas de sua vida cotidiana, seja a má qualidade da água, a subnutrição, ou os problemas de saúde", afirmou Cannon.
O informe calcula o montante das destruições econômicas provocadas em 2013 pelas catástrofes naturais em US$ 119 bilhões (€ 94 bilhões), uma das cifras mais baixas da década.
Segundo o relator, nos países em desenvolvimento, muitos meios de subsistência perdidos não podem ser calculados.
"As casas das cidades, os barcos, as redes de pescadores (...) não se medem em dólares, não estão segurados, não constam nem mesmo nas estatísticas internacionais", explicou.
As mudanças climáticas provocam a destruição dos meios de vida e aumentam as vulnerabilidades. Além disso, os riscos naturais são mais frequentes e extremos, destacou o secretário-geral da Federação, Elhadj As Sy.
"As tensões que isso provoca nos sistemas sociais e econômicos põem o mundo em uma nova era de riscos", destacou.
No ano passado, o tufão Haiyan, que afetou a província de Leyte, nas Filipinas, em novembro de 2013, foi o mais catastrófico, deixando pelo menos 7.986 mortos.
As inundações provocadas pela temporada de chuvas na Índia foram a segunda catástrofe mais mortal, com 6.054 mortos.
No total, a Federação (IFRC, na sigla em inglês) registra 22.452 pessoas mortas por catástrofes naturais em 2013, uma cifra claramente menor do que a média anual, de 97.954 mortos entre 2004 e 2013.
O pior ano desta década foi 2004, quando 242.829 pessoas morreram, principalmente em terremotos em vários países asiáticos, em dezembro desse ano e no tsunami posterior no Oceano Índico.
O número de pessoas afetadas por catástrofes naturais - 100 milhões, a maioria na Ásia - é o menor da década.
Mas o responsável pelo estudo, Terry Cannon, destaca que é preciso manter a prudência nas comparações anuais e pede que se observe a capacidade dos países de se preparar para uma catástrofe.
O ciclone Phailin deixou apenas 36 mortos em outubro passado na Índia, pois milhares de vidas foram salvas graças a operações preventivas de evacuação no âmbito de programas de redução de riscos. O fenômeno se repetiu esta semana, quando se formou o ciclone Hudhud.
Mais pessoas em risco de sofrer com catástrofes
As rápidas mudanças econômicas, o crescimento da população e a urbanização em países em desenvolvimento submetem cada vez mais as pessoas aos riscos de catástrofes naturais. No informe, os especialistas advertem para a multiplicação dos fenômenos climáticos extremos com o aquecimento global.
Além dos planos para reduzir os riscos, os governos e os serviços de ajuda devem fazer mais esforços para salvar vidas em regiões perigosas, destacou o relator.
"A grande maioria não morre nos desastres. Sofre a causa dos problemas de sua vida cotidiana, seja a má qualidade da água, a subnutrição, ou os problemas de saúde", afirmou Cannon.
O informe calcula o montante das destruições econômicas provocadas em 2013 pelas catástrofes naturais em US$ 119 bilhões (€ 94 bilhões), uma das cifras mais baixas da década.
Segundo o relator, nos países em desenvolvimento, muitos meios de subsistência perdidos não podem ser calculados.
"As casas das cidades, os barcos, as redes de pescadores (...) não se medem em dólares, não estão segurados, não constam nem mesmo nas estatísticas internacionais", explicou.
AFP
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