Roteiro Homilético
1ª leitura: (Is 5,1-7) O Cântico da Vinha – Uma poesia dentre as mais belas da Bíblia, uma canção de amor, mas em vez de descrever uma pessoa querida, descreve uma vinha, querida, porém ingrata. A descrição torna-se ameaça (5,5-6) e só no fim revela-se a identidade da simbólica vinha: é Israel (cf. a noiva infiel, Os 10,1; Jr 2,21; Ez 15,1-8). Israel não fez frutificar os cuidados que Deus lhe dedicou, não produziu justiça. Na sua desordem social e desprezo pelo direito, renegou a Aliança com Javé. * 5,1-2 cf. Is 27,2-5; Mt 21,33; Jo 15,1-2 * 5,4-7 cf. Jr 5,10-11; Sl 80[79]; Ez 19,10-14; Is 3,14.
2ª leitura: (Fl 4,6-9) Frutos de justiça – A presente leitura está sob a luz do v. 5. “O Senhor está perto”. Nesta certeza, os cuidados naturais se tornam secundários; o grande cuidado deve ser a vinda do Senhor. Preparando-nos para sua vinda, gozaremos sua paz e brilhará a nossa alegria. Exatamente então, as ocupações de terra estarão no seu devido lugar: os valores e virtudes naturais serão transformados e elevados por nossa comunhão com Cristo. * 4,6-7 cf. Mt 6,25-34; 1Pd 5,7; Cl 4,2; 3,15; Jo 14,27 * 4,9 cf. 1Ts 2,13; 1Cor 11,1.
Evangelho: (Mt 21,33-43) Os vinhateiros homicidas – Segunda das três parábolas antifarisaicas – Em Is 5, a vinha era Israel, aqui, o Reino de Deus (21,43). É tirada dos arrendatários criminosos e dada a um povo que produz fruto (gentios, pecadores convertidos). Os novos arrendatários estarão sob a mesma exigência que os antigos: produzir frutos de justiça, fazer com que se realize a vontade de Deus. (Nesta parábola está condensada a história dos profetas rejeitados, do Cristo e dos próprios apóstolos cristãos.) * Cf. Mc 12,1-12; Lc 20,9-19 * 21,33-41 cf. Is 5; Jr 7,24-26; Mt 23,34-36; Jo 3,16-17 * 21,42-43 cf. Sl 118[117],22-23; At 4,11; Is 28,16; 1Pd 2,4-7; Rm 11,11.
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