27/10/2014 | domtotal.com
Votos confirmaram preferências opostas de cidadãos do Brasil que moram em Israel e nos territórios palestinos.
Por Richard Furst*
JERUSALÉM - Nos dois turnos das eleições que reelegeram Dilma Rousseff (PT) como presidente do Brasil, os resultados foram o mesmo na Representação Brasileira na cidade palestina de Ramala (Cisjordânia) e na Embaixada em Tel Aviv. Dilma de um lado, Aécio Neves (PSDB) do outro.
Os resultados repetem os das eleições de 2010 e 2006, quando os candidatos do PSDB (José Serra e Geraldo Alckmin) venceram em Israel e os do PT (Dilma e Lula) entre os palestinos.
No mesmo dia das eleições, o líder palestino, Mahmoud Abbas, enviou uma carta considerada urgente aos Estados Unidos, exigindo que a comunidade internacional interfira na escalada da violência na Jerusalém Oriental.
A Autoridade Palestina pediu ao Conselho de Direitos Humanos da ONU para nomear uma comissão imparcial para investigar a morte de oito palestinos mortos pelas forças armadas israelenses desde o início de 2014.
Palestinos e israelenses têm perdido a vida em diversas situações de ataques na Jerusalém Oriental, onde os dois povos mais se encontram em zona de tensão.
Na comemoração de um acordo de paz de 20 anos entre Israel e a Jordânia, sem esperança de paz, diplomatas experientes dizem que o conflito entre israelenses e palestinos atingem novos níveis e as lacunas são mais ainda maiores.
E o que tem o Brasil a ver com isso?
Algo que causou mal-estar diplomático entre os dois lados foi o fato de o Itamaraty ter chamado o embaixador do Brasil em Tel Aviv, durante o confronto na faixa de Gaza.
O país foi o primeiro da América Latina, em 2011, a reconhecer a Palestina como nação.
Israelenses de um lado, palestinos do outro. Com gostos em comuns e afinidades diferentes, ficou claro e ainda mais próximo para entender o que cada um pensa para o futuro de um Brasil distante em todos os sentidos.
Resultados
Aécio venceu com ampla margem entre os israelenses, com nada menos do que 90% dos votos, sendo que a presidente reeleita Dilma Rousseff recebeu 8%. Já entre os palestinos, pelo contrário: Dilma venceu, com 84% dos votos, e Aécio ficou com apenas 14%.
JERUSALÉM - Nos dois turnos das eleições que reelegeram Dilma Rousseff (PT) como presidente do Brasil, os resultados foram o mesmo na Representação Brasileira na cidade palestina de Ramala (Cisjordânia) e na Embaixada em Tel Aviv. Dilma de um lado, Aécio Neves (PSDB) do outro.
Os resultados repetem os das eleições de 2010 e 2006, quando os candidatos do PSDB (José Serra e Geraldo Alckmin) venceram em Israel e os do PT (Dilma e Lula) entre os palestinos.
No mesmo dia das eleições, o líder palestino, Mahmoud Abbas, enviou uma carta considerada urgente aos Estados Unidos, exigindo que a comunidade internacional interfira na escalada da violência na Jerusalém Oriental.
A Autoridade Palestina pediu ao Conselho de Direitos Humanos da ONU para nomear uma comissão imparcial para investigar a morte de oito palestinos mortos pelas forças armadas israelenses desde o início de 2014.
Palestinos e israelenses têm perdido a vida em diversas situações de ataques na Jerusalém Oriental, onde os dois povos mais se encontram em zona de tensão.
Na comemoração de um acordo de paz de 20 anos entre Israel e a Jordânia, sem esperança de paz, diplomatas experientes dizem que o conflito entre israelenses e palestinos atingem novos níveis e as lacunas são mais ainda maiores.
E o que tem o Brasil a ver com isso?
Algo que causou mal-estar diplomático entre os dois lados foi o fato de o Itamaraty ter chamado o embaixador do Brasil em Tel Aviv, durante o confronto na faixa de Gaza.
O país foi o primeiro da América Latina, em 2011, a reconhecer a Palestina como nação.
Israelenses de um lado, palestinos do outro. Com gostos em comuns e afinidades diferentes, ficou claro e ainda mais próximo para entender o que cada um pensa para o futuro de um Brasil distante em todos os sentidos.
Resultados
Aécio venceu com ampla margem entre os israelenses, com nada menos do que 90% dos votos, sendo que a presidente reeleita Dilma Rousseff recebeu 8%. Já entre os palestinos, pelo contrário: Dilma venceu, com 84% dos votos, e Aécio ficou com apenas 14%.
*Richard Furst é jornalista e mora em Jerusalem.
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