03/11/2014 | domtotal.com
Obras do artista, que morreu há menos de um ano, estão expostas em São Paulo.
A exposição "Linhas, Trançados e Cores: no Reino de Gilvan Samico" traz para a capital paulista 39 xilogravuras do artista pernambucano. São imagens que remetem à literatura de cordel, com figuras do cotidiano sertanejo, personagens bíblicos e animais fantásticos. Referências sobre a infância de Samico, que morreu há menos de um ano, em novembro de 2013. As obras ficam até 30 de novembro na Caixa Cultural, na Praça da Sé.
Também podem ser vistos cinco estudos do desenhista e gravurista conhecido pela meticulosidade. O artista chegava a fazer 100 esboços até a impressão final. Em um trabalho sem pressa, Samico, em um momento da carreira, produzia apenas uma gravura por ano. “O Samico perfeccionista, que no processo de se tornar amante íntimo dos materiais que elegia para trabalhar (todos eles, não só a madeira), ia criando vidas”, disse a curadora da exposição, Renata Pimentel.
A literatura foi outra fonte de inspiração para o artista. O Outro Lado do Rio, por exemplo, seria jeito de o nosso Samico contar sua versão de "A Terceira Margem do Rio", de Guimarães Rosa, o mineiro tão sertanejo e regional quanto absolutamente universal e que, declaradamente, não acreditava em acasos”, ressaltou Renata.
A exposição é complementada pela exibição do curta-metragem "No Reino de Gilvan Samico". Para produção do filme, o diretor José Luiz Sampaio foi a Olinda (PE), onde o artista viveu e documentou parte importante de seus trabalhos, e usou como cenários a casa e a oficina do gravurista.
Também podem ser vistos cinco estudos do desenhista e gravurista conhecido pela meticulosidade. O artista chegava a fazer 100 esboços até a impressão final. Em um trabalho sem pressa, Samico, em um momento da carreira, produzia apenas uma gravura por ano. “O Samico perfeccionista, que no processo de se tornar amante íntimo dos materiais que elegia para trabalhar (todos eles, não só a madeira), ia criando vidas”, disse a curadora da exposição, Renata Pimentel.
A literatura foi outra fonte de inspiração para o artista. O Outro Lado do Rio, por exemplo, seria jeito de o nosso Samico contar sua versão de "A Terceira Margem do Rio", de Guimarães Rosa, o mineiro tão sertanejo e regional quanto absolutamente universal e que, declaradamente, não acreditava em acasos”, ressaltou Renata.
A exposição é complementada pela exibição do curta-metragem "No Reino de Gilvan Samico". Para produção do filme, o diretor José Luiz Sampaio foi a Olinda (PE), onde o artista viveu e documentou parte importante de seus trabalhos, e usou como cenários a casa e a oficina do gravurista.
Agência Brasil
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