sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

China denuncia interferência dos EUA por recepção ao Dalai Lama

Presidente Barack Obama homenageou líder tibetano em evento nos EUA.

China considera o religioso um separatista.


O Dalai Lama e o presidente dos EUA, Barack Obama, se cumprimentam a distância em evento pela liberdade religiosa nesta quinta-feira (5) em Washington, nos EUA (Foto: Saul Loeb/AFP e Evan Vucci/AP)
O Dalai Lama e o presidente dos EUA, Barack Obama, se cumprimentam a distância em evento pela liberdade religiosa nesta quinta-feira (5) em Washington, nos EUA (Foto: Saul Loeb/AFP e Evan Vucci/AP)
O governo da China denunciou nesta sexta-feira (6) uma "interferência" dos Estados Unidos em seus assuntos internos depois que o presidente Barack Obama prestou homenagem ao Dalai Lama durante uma visita do líder tibetano a Washington.
"Nós somos contrários à recepção do Dalai Lama em países estrangeiros e nos opomos à interferência dos países estrangeiros nos assuntos internos da China", disse Hong Lei, porta-voz da diplomacia chinesa.
"O Dalai Lama é um exilado político que há muito tempo realiza atividades separatistas antichinesas com o pretexto da religião", completou Hong, repetindo a posição inflexível da China sobre o líder espiritual dos tibetanos.
Obama e o Dalai Lama trocaram saudações em um evento religioso em Washington nesta quinta-feira (5), mas não se encontraram diretamente.
Os dois participaram de um café da manhã realizado anualmente sobre a importância da liberdade religiosa.
Obama fez um gesto de cumprimento com a cabeça e sorriu para o Dalai Lama, acenando e depois apertando as mãos em um gesto para o monge budista.
"Quero oferecer boas-vindas especiais a um bom amigo", afirmou Obama em seu discurso, dirigindo-se ao monge tibetano considerado pela China como um líder separatista.

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