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Neste país budista, toda a população tem acesso a educação, saúde e alimentação.
Por Marco Lacerda*
O Butão, pequeno país incrustado entre a China e a Índia na Cordilheira dos Himalaias, é conhecido por sua Cultura da Felicidade. O analfabetismo não existe e toda a população tem acesso a saúde, não importa onde viva, nas altas montanhas de mais de 4.000m ou nas cidades, como a capital Thimphu. A beleza natural das florestas, montanhas e rios são emolduradas por monastérios e templos, onde religião e cultura se mostram uma só coisa. O budismo tibetano é a principal religião do Butão e ao longo dos passeios sempre veremos rodas e bandeirolas de oração encantando e espalhando as preces individuais e coletivas por todos os lados.Viajar pelo Butão é como circular pelas pequenas e remotas cidades do interior do Brasil. Apenas uma companhia de ônibus leva os butaneses de uma cidade para a outra. Para usar esse sistema de transporte, é preciso ficar no meio da estrada, esperando.
Não há trem, metrô ou qualquer outro tipo de transporte ferroviário no país. A melhor - e quase única - opção para o turista é circular de carro alugado ou de táxi. Vale lembrar que também não há grandes frotas de veículos no país.
Como só se entra no Butão com hotel, comida, guia e transporte pagos, turistas não têm problemas para circular no país. Mesmo quem viaja desacompanhado tem um guia e um motorista à disposição. É possível mudar o trajeto e incluir visitas no roteiro. Para isso, basta solicitar ao guia. Turistas que viajam em grupo têm de se submeter ao roteiro previamente definido pela operadora de viagem.
Reservas antecipadas
De qualquer modo, pegar um táxi no Butão custa pouco para os padrões de turismo internacional. Nos maiores centros urbanos, como Paro e Thimphu, pegam-se táxis na rua com muita facilidade e é só combinar o preço da corrida com o motorista. Nas cidades menores, a zona urbana é tão pequena que andar é a melhor forma de locomoção.
Não é possível fazer viagens independentes ao Butão. Sem infra-estrutura adequada, o país controla o turismo com mão de ferro e só libera visto para quem já tem alimentação, hotel, guia e transporte pagos previamente. Todo o trâmite de documentos é feito via agência ou operadora de viagem.
Em Paro, o guia turístico contratado pela operadora estará esperando o turista no aeroporto. Funciona assim para todos os passageiros estrangeiros. De qualquer modo, na eventualidade de o guia se atrasar, é fácil encontrar táxis no aeroporto, que fica a seis quilômetros do centro de Paro e a 54 km de Thimphu.
Como chegar
Não há voos diretos do Brasil para o Butão. Para chegar a Paro - única cidade que tem aeroporto no país -, é preciso fazer conexão em Bancoc (Tailândia) ou em Nova Déli (Índia). A Drukair - companhia aérea que leva até o Butão - também mantém voos regulares que saem de Kathmandu (Nepal), Dhaka (Bangladesh), Gaya e Calcutá (Índia).
Por questões de segurança, a Drukair só faz voos diurnos. A chegada a Paro (vale que fica 2.250 metros acima do nível do mar) dá direito a uma bela vista para a cordilheira do Himalaia. Vale a pena fazer o check-in pelo menos duas horas antes do voo e pedir um assento junto à janela do avião.
Apenas uma rodovia liga o Butão ao mundo - a que vai de Thimphu até Phuntsholing, no distrito de Chukha, a sudoeste do país, fronteira com a Índia. A rodovia é uma das principais responsáveis pela abertura do Butão ao turismo, em 1974. A viagem de Phuntsholing a Thimphu oferece uma belíssima vista para montanhas e vales e tem aproximadamente 171 km. A estrada é sinuosa e a velocidade máxima permitida é de 50 km por hora. A jornada dura cerca de seis horas.
Os 20 distritos do Butão são acessíveis por terra, mas apenas uma companhia leva os butaneses de uma cidade até a outra. Os ônibus são simples, pouco confortáveis e a estrada é sinuosa e sem acostamento. Os horários dos ônibus podem ser obtidos nos hotéis e no aeroporto de Paro. A melhor opção para turistas é solicitar o trajeto de carro à operadora de turismo.
A melhor época para visitar o país é de outubro a maio, por causa dos festivais de máscaras e dança (outubro) e das comemorações pelo Dia Nacional (17 de dezembro). Quem tem o propósito de fazer "trekking" pelo Himalaia deve evitar os meses de novembro a fevereiro, quando muitas trilhas são bloqueadas pela neve.
Agosto e setembro são tradicionalmente chuvosos e também pouco recomendados para "trekking". Nesta época, a visibilidade cai e muitos voos são cancelados. A temperatura média anual no Butão varia de 10 a 30 graus centígrados, mas a variedade de microclimas é grande. Thimphu e Punakha, por exemplo, são mais quentes que Paro e Bumthang, que têm mínimas que beiram os cinco graus negativos em janeiro.
Butão, a Shangrilá dos Himalaias. Veja o vídeo:
Não há trem, metrô ou qualquer outro tipo de transporte ferroviário no país. A melhor - e quase única - opção para o turista é circular de carro alugado ou de táxi. Vale lembrar que também não há grandes frotas de veículos no país.
Como só se entra no Butão com hotel, comida, guia e transporte pagos, turistas não têm problemas para circular no país. Mesmo quem viaja desacompanhado tem um guia e um motorista à disposição. É possível mudar o trajeto e incluir visitas no roteiro. Para isso, basta solicitar ao guia. Turistas que viajam em grupo têm de se submeter ao roteiro previamente definido pela operadora de viagem.
Reservas antecipadas
De qualquer modo, pegar um táxi no Butão custa pouco para os padrões de turismo internacional. Nos maiores centros urbanos, como Paro e Thimphu, pegam-se táxis na rua com muita facilidade e é só combinar o preço da corrida com o motorista. Nas cidades menores, a zona urbana é tão pequena que andar é a melhor forma de locomoção.
Não é possível fazer viagens independentes ao Butão. Sem infra-estrutura adequada, o país controla o turismo com mão de ferro e só libera visto para quem já tem alimentação, hotel, guia e transporte pagos previamente. Todo o trâmite de documentos é feito via agência ou operadora de viagem.
Em Paro, o guia turístico contratado pela operadora estará esperando o turista no aeroporto. Funciona assim para todos os passageiros estrangeiros. De qualquer modo, na eventualidade de o guia se atrasar, é fácil encontrar táxis no aeroporto, que fica a seis quilômetros do centro de Paro e a 54 km de Thimphu.
Como chegar
Não há voos diretos do Brasil para o Butão. Para chegar a Paro - única cidade que tem aeroporto no país -, é preciso fazer conexão em Bancoc (Tailândia) ou em Nova Déli (Índia). A Drukair - companhia aérea que leva até o Butão - também mantém voos regulares que saem de Kathmandu (Nepal), Dhaka (Bangladesh), Gaya e Calcutá (Índia).
Por questões de segurança, a Drukair só faz voos diurnos. A chegada a Paro (vale que fica 2.250 metros acima do nível do mar) dá direito a uma bela vista para a cordilheira do Himalaia. Vale a pena fazer o check-in pelo menos duas horas antes do voo e pedir um assento junto à janela do avião.
Apenas uma rodovia liga o Butão ao mundo - a que vai de Thimphu até Phuntsholing, no distrito de Chukha, a sudoeste do país, fronteira com a Índia. A rodovia é uma das principais responsáveis pela abertura do Butão ao turismo, em 1974. A viagem de Phuntsholing a Thimphu oferece uma belíssima vista para montanhas e vales e tem aproximadamente 171 km. A estrada é sinuosa e a velocidade máxima permitida é de 50 km por hora. A jornada dura cerca de seis horas.
Os 20 distritos do Butão são acessíveis por terra, mas apenas uma companhia leva os butaneses de uma cidade até a outra. Os ônibus são simples, pouco confortáveis e a estrada é sinuosa e sem acostamento. Os horários dos ônibus podem ser obtidos nos hotéis e no aeroporto de Paro. A melhor opção para turistas é solicitar o trajeto de carro à operadora de turismo.
A melhor época para visitar o país é de outubro a maio, por causa dos festivais de máscaras e dança (outubro) e das comemorações pelo Dia Nacional (17 de dezembro). Quem tem o propósito de fazer "trekking" pelo Himalaia deve evitar os meses de novembro a fevereiro, quando muitas trilhas são bloqueadas pela neve.
Agosto e setembro são tradicionalmente chuvosos e também pouco recomendados para "trekking". Nesta época, a visibilidade cai e muitos voos são cancelados. A temperatura média anual no Butão varia de 10 a 30 graus centígrados, mas a variedade de microclimas é grande. Thimphu e Punakha, por exemplo, são mais quentes que Paro e Bumthang, que têm mínimas que beiram os cinco graus negativos em janeiro.
Butão, a Shangrilá dos Himalaias. Veja o vídeo:
*Marco Lacerda é jornalista, escritor e Editor Especial do Domtotal.
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