terça-feira, 16 de junho de 2015

Carlos volta a ser furacão e avança

A passagem de Carlos pelo balneário mexicano de Acapulco causou fortes chuvas no domingo.

Carlos voltou a atingir a intensidade de furacão na segunda de manhã enquanto se movia paralelamente à costa do Pacífico do México, onde as fortes chuvas causaram danos materiais, informou o centro de furacões dos Estados Unidos (NHC).
"Um avião caçador de furacões indica que os ventos máximos sustentados de Carlos aumentaram a 120 km/h, com rajadas superiores, tornando-se furacão de categoria 1 na escala Saffir-Simpson", afirmou um boletim do NHC.
Pela manhã, Carlos estava localizado cerca de 140 km ao sudoeste do porto mexicano de Lázaro Cárdenas (oeste) e cerca de 280 km ao sul de Manzanillo.
O Serviço Meteorológico do México mantém uma "zona de vigilância sobre os efeitos do furacão" nas costas dos estados de Guerrero (sul), Jalisco e Michoacán (oeste), onde as fortes chuvas são registradas, acompanhadas de trovoadas, granizo e ventos fortes.
A passagem de Carlos pelo balneário mexicano de Acapulco (sul) causou fortes chuvas no domingo, deixando uma pessoa levemente ferida pela queda de uma árvore, danos materiais a casas, cortes na rede elétrica e viveiro de tartarugas, segundo as autoridades locais.
As aulas nas escolas de Guerrero foram suspensas por causa do fenômeno, disse no Twitter o governo estadual.
Nesta segunda-feira, depois que a chuva parou, o serviço de eletricidade foi restabelecido em diferentes partes do Acapulco, onde em algumas ruas era possível observar lama e pedras acumuladas pelas fortes chuvas, constatou um jornalista da AFP.
Meteorologistas esperam que nas próximas 48 horas Carlos siga avançando em paralelo à costa mexicana sem se aproximar da terra, embora um ligeiro desvio para o norte não seja descartado, o que poderia levar o furacão até a costa.
O NHC considera Carlos "um furacão pequeno", mas não se descarta que ele ganhe um pouco de força nas próximas horas.
Carlos, que no sábado alcançou a categoria de furacão mas no domingo foi rebaixado a tormenta tropical, é o terceiro furacão da temporada no Pacífico.
Manuel (Pacífico) e Ingrid (Atlântico), dois furacões que coincidiram em setembro de 2013, devastaram várias comunidades das montanhas de Guerrero, com um saldo de 157 mortos e 1,7 milhões de atingidos.
A temporada deste ano começou com Andrés, que chegou a ganhar a força de furacão de categoria quatro, embora sempre tenha estado afastado da costa mexicana, seguido por Blanca, que também não tocou a terra, nem causou danos.
AFP

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