‘Sinfonia de Paris', a obra-prima de Vincente Minnelli, é um dos melhores musicais do cinema.
Por Marco Lacerda*
O clímax do filme é o número de dança apresentado por Gene Kelly e Leslie Caron, que dura 17 minutos. O filme ocupa a nona posição na lista dos 25 maiores musicais de todos os tempos, divulgada em 2006 pelo American Film Institute. A classificação pode parecer injusta, mas em se tratando de Hollywood, a capital mundial do musicais, não é pouca coisa.
“Isto é Paris e eu sou um americano que vive aqui”. Com esta frase célebre de Jerry Mulligan, um soldado que sonha em tornar-se um grande pintor, começa aquele que, para muitos, é o melhor musical de toda a história do cinema, dirigido por Vincente Minnelli, em 1951, e estrelado por Gene Kelly e Leslie Caron, com trilha sonora de George Gershwin.
‘Sinfonia de Paris’ é um musical completo, recheado com ótima música e coreografias, tudo em sintonia com cenários de luz e cor, uma viagem à Paris boêmia dos pintores impressionistas e baseado na obra-prima composta por Gershwin. Em resumo, uma sinfonia de sensações que em breve poderão ser desfrutadas pelos telespectadores numa versão remasterizada em alta definição, onde foi recuperado todo o esplendor, as cores e a luminosidade da fita original.
Gershwin estreou sua obra em dezembro de 1928 no Carnegie Hall de Nova York. Era uma homenagem musical à capital francesa que evoca as caminhadas pelos Campos Elíseos e pelas margens do Sena de um turista americano. Um poema musical que mescla a tradição americana do jazz, do blues, do ragtime e do swing com a música européia de princípios do século 20.
Uma ode à alegria de viver
Tudo começou com a compra dos direitos da obra de George Gershwin. Vincente Minelli, que poucos anos antes tinha triunfado no gênero com ‘Agora Seremos Felizes’, foi convidado para dirigir a produção e Gene Kelly de protagonizá-la. Num primeiro momento pensou-se em Cyd Charisse para o papel da estrela feminina. Pouco antes do início das filmagens Charisse ficou grávida e os produtores tiveram que encontrar uma substituta.
Gene Kelly foi quem sugeriu Leslie Caron para o papel, uma jovem francesa sem experiência no cinema, mas com grande talento como bailarina. Depois de um teste Minelli deu-lhe o papel e o filme acabou se tornando sua estréia cinematográfica.
O filme, a história do tal pintor americano que, depois da II Guerra Mundial, decide ficar em Paris e se enamora pela funcionária de uma perfumaria, é cheio de belos números musicais famosos, como ‘I Got Rythm, que Gene Kelly canta e dança com uma troupe de meninos. Entre todas as coreografias, porém, destaca-se a sequência final, com 17 minutos de duração, que enche os olhos do espectador com uma profusão de luzes e locações que percorrem as mais fascinantes regiões de Paris sem que uma palavra seja dita. Uma ode à alegria de viver. Na entrega do Oscar de 1952, ‘Um Americano em Paris’ faturou os de melhor filme, melhor roteiro e melhor trilha sonora.
"Sinfonia de Paris". Veja o vídeo:
“Isto é Paris e eu sou um americano que vive aqui”. Com esta frase célebre de Jerry Mulligan, um soldado que sonha em tornar-se um grande pintor, começa aquele que, para muitos, é o melhor musical de toda a história do cinema, dirigido por Vincente Minnelli, em 1951, e estrelado por Gene Kelly e Leslie Caron, com trilha sonora de George Gershwin.
‘Sinfonia de Paris’ é um musical completo, recheado com ótima música e coreografias, tudo em sintonia com cenários de luz e cor, uma viagem à Paris boêmia dos pintores impressionistas e baseado na obra-prima composta por Gershwin. Em resumo, uma sinfonia de sensações que em breve poderão ser desfrutadas pelos telespectadores numa versão remasterizada em alta definição, onde foi recuperado todo o esplendor, as cores e a luminosidade da fita original.
Gershwin estreou sua obra em dezembro de 1928 no Carnegie Hall de Nova York. Era uma homenagem musical à capital francesa que evoca as caminhadas pelos Campos Elíseos e pelas margens do Sena de um turista americano. Um poema musical que mescla a tradição americana do jazz, do blues, do ragtime e do swing com a música européia de princípios do século 20.
Uma ode à alegria de viver
Tudo começou com a compra dos direitos da obra de George Gershwin. Vincente Minelli, que poucos anos antes tinha triunfado no gênero com ‘Agora Seremos Felizes’, foi convidado para dirigir a produção e Gene Kelly de protagonizá-la. Num primeiro momento pensou-se em Cyd Charisse para o papel da estrela feminina. Pouco antes do início das filmagens Charisse ficou grávida e os produtores tiveram que encontrar uma substituta.
Gene Kelly foi quem sugeriu Leslie Caron para o papel, uma jovem francesa sem experiência no cinema, mas com grande talento como bailarina. Depois de um teste Minelli deu-lhe o papel e o filme acabou se tornando sua estréia cinematográfica.
O filme, a história do tal pintor americano que, depois da II Guerra Mundial, decide ficar em Paris e se enamora pela funcionária de uma perfumaria, é cheio de belos números musicais famosos, como ‘I Got Rythm, que Gene Kelly canta e dança com uma troupe de meninos. Entre todas as coreografias, porém, destaca-se a sequência final, com 17 minutos de duração, que enche os olhos do espectador com uma profusão de luzes e locações que percorrem as mais fascinantes regiões de Paris sem que uma palavra seja dita. Uma ode à alegria de viver. Na entrega do Oscar de 1952, ‘Um Americano em Paris’ faturou os de melhor filme, melhor roteiro e melhor trilha sonora.
"Sinfonia de Paris". Veja o vídeo:
*Marco Lacerda é jornalista, escritor e editor-especial do Domtotal.
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