Dez pré-candidatos participaram de debate promovido pela Fox News.
Mais cedo, outros sete pré-candidatos estiveram em evento semelhante.
Líder nas pesquisas do Partido Republicano, Donald Trump foi o único pré-candidato a não garantir que irá apoiar o escolhido por seu partido, caso não vença as primárias. Ao lado de outros nove concorrentes, ele participou na noite desta quinta-feira (6) do primeiro debate entre os republicanos que pretendem disputar as eleições presidenciais de 2016, promovido e exibido pela Fox News.
O ato de Trump irritou outro candidato, Rand Paul, que partiu para o ataque afirmando que o empresário já estaria calculando suas apostas porque “está acostumado a comprar políticos”. Ao que Trump respondeu: "é isso, já lhe dei muito dinheiro".
O ato de Trump irritou outro candidato, Rand Paul, que partiu para o ataque afirmando que o empresário já estaria calculando suas apostas porque “está acostumado a comprar políticos”. Ao que Trump respondeu: "é isso, já lhe dei muito dinheiro".
Trump também pareceu irritar uma das moderadoras do debate, a jornalista Megyn Kelly. Ao ser confrontado com ofensas dirigidas a mulheres em seu perfil no Twitter, ele afirmou que “não tem tempo para ser politicamente correto” e provocou a apresentadora. “Eu tenho até sido bom com você, e eu poderia não ser, considerando o modo como você está me tratando”.
Outro momento polêmico, no qual inclusive ele foi vaiado por grande parte do público presente, aconteceu quando o jornalista Chris Wallace pediu a ele que apresentasse evidências sobre suas afirmações de que o governo mexicano estaria enviando criminosos aos EUA. Trump voltou a defender a construção de um muro na fronteira e afirmou que foi o primeiro a levantar o assunto da imigração ilegal. Pressionado a responder, disse que “guardas da fronteira” teriam dito a ele que “é isso que acontece” e que as autoridades mexicanas se aproveitam porque “os líderes estúpidos dos EUA” aceitariam essa responsabilidade em seu lugar.
Outro momento polêmico, no qual inclusive ele foi vaiado por grande parte do público presente, aconteceu quando o jornalista Chris Wallace pediu a ele que apresentasse evidências sobre suas afirmações de que o governo mexicano estaria enviando criminosos aos EUA. Trump voltou a defender a construção de um muro na fronteira e afirmou que foi o primeiro a levantar o assunto da imigração ilegal. Pressionado a responder, disse que “guardas da fronteira” teriam dito a ele que “é isso que acontece” e que as autoridades mexicanas se aproveitam porque “os líderes estúpidos dos EUA” aceitariam essa responsabilidade em seu lugar.
O magnata não descartou apresentar-se como candidato independente por um terceiro partido caso não seja indicado pelos conservadores para concorrer à Casa Branca no pleito de 2016. "Se for indicado (no Partido Republicano), não me apresentarei como independente", disse Trump de forma ambígua, em resposta aos moderadores que perguntaram se os dez pré-candidatos presentes descartavam uma candidatura independente.
No segundo bloco, em que responderam perguntas feitas por eleitores através de vídeos, o tema dominante foi o combate ao terrorismo, especialmente o Estado Islâmico.
Mediado pelos jornalistas da Fox News Bret Baier, Megyn Kelly e Chris Wallace, o debate reuniu os dez pré-candidatos mais bem posicionados nas pesquisas: Donald Trump, Jeb Bush, Scott Walker, Marco Rubio, Mike Huckabee, Ted Cruz, Ben Carson, Chris Christie, Rand Paul e John Kasich.
Menos cotados
Às 17 horas, os sete pré-candidatos que não conseguiram um posto no debate principal se enfrentaram em um evento semelhante. De acordo com a agência AP, os principais assuntos foram críticas a Hillary Clinton, a mais cotada entre os pré-candidatos democratas para disputar as eleições, e comparações entre eles e Donald Trump.
Ações do presidente Barack Obama também foram criticadas, especialmente a decisão de pedir o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba. Ao menos dois pré-candidatos, Pataki e Fiorina, disseram que iriam aproveitar seu primeiro dia na Casa Branca, caso eleitos, para começar a “desfazer várias coisas feitas por Obama”.
Participaram desse primeiro debate os pré-candidatos Rick Perry, Rick Santorum, Bobby Jindal, Carly Fiorina, Lindsey Graham, George Pataki e Jim Gilmore. A moderação foi feita pelos jornalistas Bill Hemmer e Martha MacCallum, da Fox News.
Ações do presidente Barack Obama também foram criticadas, especialmente a decisão de pedir o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba. Ao menos dois pré-candidatos, Pataki e Fiorina, disseram que iriam aproveitar seu primeiro dia na Casa Branca, caso eleitos, para começar a “desfazer várias coisas feitas por Obama”.
Participaram desse primeiro debate os pré-candidatos Rick Perry, Rick Santorum, Bobby Jindal, Carly Fiorina, Lindsey Graham, George Pataki e Jim Gilmore. A moderação foi feita pelos jornalistas Bill Hemmer e Martha MacCallum, da Fox News.
Irã
Todos os 17 pré-candidatos se opuseram em bloco ao acordo nuclear com o Irã,e prometeram pôr fim a esse pacto imediatamente se chegarem à Casa Branca.
Todos os 17 pré-candidatos se opuseram em bloco ao acordo nuclear com o Irã,e prometeram pôr fim a esse pacto imediatamente se chegarem à Casa Branca.
"O Irã não é um lugar no qual deveríamos negociar. Em meu primeiro dia na Casa Branca eu poria fim ao acordo nuclear, pediria ao Congresso mais sanções e convenceria nossos aliados a fazer o mesmo", disse Scott Walter, governador de Wisconsin e terceiro colocado nas pesquisas.
"Este acordo é ruim em relação ao Irã e também em relação ao Estado Islâmico. Tudo está conectado. É um exemplo da política fracassada de Obama", acrescentou Walter no debate principal, transmitido pela emissora "Fox" em horário nobre.
O ex-governador da Flórida e segundo colocado nas enquetes, Jeb Bush, afirmou que, para honrar os que morreram na Guerra do Iraque (2003-2011), iniciada por seu irmão e ex-presidente George W. Bush, se deve eliminar o acordo com o Irã e combater os jihadistas do EI "com todas as ferramentas possíveis".
Na mesma linha se pronunciou o ex-governador de Arkansas, Mike Huckabee, que assegurou que a ferrenha oposição republicana ao acordo nuclear não é partidária, pois o desacordo radica em que Obama "não conseguiu nada e o Irã conseguiu tudo".
A única ressalva foi feita pelo senador por Kentucky e político libertário, Rand Paul: "Não acredito que o presidente Obama negociasse de uma posição de força, mas eu não me recuso a negociar, o que aconteceu com ele é que ofereceu muito e em muito pouco tempo".
Imigração ilegal
Os pré-candidatos também prometeram que protegerão a fronteira e reduzirão a imigração ilegal quando chegarem à Casa Branca.
Os pré-candidatos também prometeram que protegerão a fronteira e reduzirão a imigração ilegal quando chegarem à Casa Branca.
"Há organizações criminosas penetrando em nossas fronteiras do sudoeste e precisamos fazer algo a este respeito", disse o governador do Wisconsin, Scott Walker, que se chegar à Casa Branca vai "garantir as fronteiras, e não uma anistia geral (para os imigrantes ilegais), mas uma anistia legal que dá prioridade aos americanos".
Jeb Bush, ex-governador da Flórida e cuja esposa é mexicana, enviou uma mensagem aos imigrantes ilegais: "o próximo presidente americano deve proteger a fronteira", mas para solucionar "o problema de una vez por todas" os imigrantes sem documentos precisam ter "um caminho para obter o status legal, mas sem anistia".
O magnata Donald Trump, conhecido por suas polêmicas críticas ao sistema migratório, reafirmou sua promessa de construir um muro entre México e Estados Unidos para deter o fluxo de imigrantes ilegais.
"Precisamos construir um muro e isto deve ser feito rapidamente", disse Trump, que defendeu a deportação de 11 milhões de pessoas vivem ilegalmente nos Estados Unidos.
"Não me importo em ter uma porta bela e grande neste muro para que as pessoas possam entrar legalmente, mas precisamos construir o muro, manter os ilegais fora".
Trump afirmou, em junho passado, que entre os mexicanos que entram ilegalmente no país estão narcotraficantes, criminosos e estupradores
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