Da perspectiva dos dias de hoje acho mais é que o país vai se dissolve. “Só que não”.
Por Ricardo Soares*
Do dia para a noite o Brasil passa de 34 para 35 partidos políticos sem que isso represente qualquer benesse para os cidadãos. Chove em alguns lugares fortemente e a infraestrutura não dá conta do aguaceiro. Bueiro cheio de um lado, seca de outro, vem a nefasta reforma ministerial e o ator Stênio Garcia se propaga nu pelas redes sociais duelando com os filmes de terror à disposição no Netflix. E a semana ainda não acabou senhoras e senhores.
Bom, você pode se contentar porque dizem ter achado água salgada em Marte e isso pode ser uma salvação para Geraldo Alckmin e parte da humanidade. Eu não creio a não ser que mandassem para o meu regozijo o ex- tudo Ciro Gomes (político?) para lavar já pedra por pedra do solo marciano nessa água salobra. Ao menos deixava de falar sem parar prometendo mais uma vez o que não pode nos oferecer, visto seu comprovado desequilíbrio mental e sua completa ausência de coerência.
Mas deixemos de lado a edificante imagem de Ciro Gomes lavando pedra e pensemos que o Papa continua pop e vai aparentemente levando a igreja a cumprir seu papel no planeta conturbado. Francisco muda a noção de pecado mas eu ainda me pergunto: uma entidade tão conservadora como a igreja capitaneia um chacoalhão progressista no planeta? É confiar desconfiando. A ver.
No meio disso tudo os imigrantes entram na dita “Europa civilizada” por todas as portas. Não pedem licença e nem acho sinceramente que deveriam. São tempos revoltos mesmo. Fico imaginando daqui há muitos anos um vôzinho nas cercanias de um fiorde da Noruega contando ao redor de um livro (sim, eles ainda existirão!) e uma lareira as histórias desses dias aos seus netinhos loiros. Com que nuances e com que entonação vai contar o que se passa diante de nós? Fico curioso em saber.
E, para finalizar, se você me pergunta porque situei esse futuro de “fabulário” lá na Noruega e não nos “Brasis” é muito fácil de responder. Da perspectiva dos dias de hoje acho mais é que o país até lá se dissolve. “Só que não”, como diz uma curiosa, chata e largamente divulgada expressão que se propaga nas redes sociais.
Do dia para a noite o Brasil passa de 34 para 35 partidos políticos sem que isso represente qualquer benesse para os cidadãos. Chove em alguns lugares fortemente e a infraestrutura não dá conta do aguaceiro. Bueiro cheio de um lado, seca de outro, vem a nefasta reforma ministerial e o ator Stênio Garcia se propaga nu pelas redes sociais duelando com os filmes de terror à disposição no Netflix. E a semana ainda não acabou senhoras e senhores.
Bom, você pode se contentar porque dizem ter achado água salgada em Marte e isso pode ser uma salvação para Geraldo Alckmin e parte da humanidade. Eu não creio a não ser que mandassem para o meu regozijo o ex- tudo Ciro Gomes (político?) para lavar já pedra por pedra do solo marciano nessa água salobra. Ao menos deixava de falar sem parar prometendo mais uma vez o que não pode nos oferecer, visto seu comprovado desequilíbrio mental e sua completa ausência de coerência.
Mas deixemos de lado a edificante imagem de Ciro Gomes lavando pedra e pensemos que o Papa continua pop e vai aparentemente levando a igreja a cumprir seu papel no planeta conturbado. Francisco muda a noção de pecado mas eu ainda me pergunto: uma entidade tão conservadora como a igreja capitaneia um chacoalhão progressista no planeta? É confiar desconfiando. A ver.
No meio disso tudo os imigrantes entram na dita “Europa civilizada” por todas as portas. Não pedem licença e nem acho sinceramente que deveriam. São tempos revoltos mesmo. Fico imaginando daqui há muitos anos um vôzinho nas cercanias de um fiorde da Noruega contando ao redor de um livro (sim, eles ainda existirão!) e uma lareira as histórias desses dias aos seus netinhos loiros. Com que nuances e com que entonação vai contar o que se passa diante de nós? Fico curioso em saber.
E, para finalizar, se você me pergunta porque situei esse futuro de “fabulário” lá na Noruega e não nos “Brasis” é muito fácil de responder. Da perspectiva dos dias de hoje acho mais é que o país até lá se dissolve. “Só que não”, como diz uma curiosa, chata e largamente divulgada expressão que se propaga nas redes sociais.
*Ricardo Soares, autor de 7 livros, é diretor de tv,escritor, roteirista e jornalista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário