Abandonada pelos seres humanos, a fauna agora conta com diversos mamíferos.
Segundo estudo, os lobos são sete vezes mais numerosos do que nos parques perto da zona de exclusão.
Quase trinta anos após o acidente nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, a fauna prospera na zona de exclusão abandonada pelos seres humanos onde agora abundam novamente alces, veados, corços, javalis e lobos, de acordo com um estudo internacional.
O estudo mostra que estes mamíferos são ao menos tão numerosos dentro do perímetro de 4.200 km2 ao redor da usina nuclear quanto nas reservas naturais não contaminadas pela radioatividade que circundam a área.
Este estudo, cujos resultados foram publicados na segunda-feira pela revista Current Biology, foi realizado utilizando observações aéreas na extensa área devastada pelo fogo que seguiu-se à explosão de um dos reatores em abril de 1986.
Ele também mostra que os lobos são sete vezes mais numerosos do que nos parques perto da zona de exclusão.
"É muito provável que as populações desses animais em Chernobyl sejam muito mais numerosos do que eram antes do acidente", explica Jim Smith, da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, co-autor do estudo.
"Isso não significa que a radioatividade é boa para a vida selvagem, apenas mostra que o efeito das atividades humanas, como a agricultura, a caça e a exploração florestal é muito pior", acrescentou.
Os primeiros estudos feitos após o acidente nuclear mostraram que a radiação deixou efeitos importantes na zona de exclusão, tais como uma redução acentuada nas populações animais.
Esta última observação mostra como a natureza é tenaz. Também pode fornecer pistas para entender melhor o potencial impacto a longo prazo do desastre de Fukushima, no Japão, em 2011.
O desastre de Chernobyl, que obrigou todos os moradores a deixarem a área para sempre, também contaminou grande parte da Europa, especialmente a Ucrânia, a Rússia e Belarus, então repúblicas soviéticas.
O estudo mostra que estes mamíferos são ao menos tão numerosos dentro do perímetro de 4.200 km2 ao redor da usina nuclear quanto nas reservas naturais não contaminadas pela radioatividade que circundam a área.
Este estudo, cujos resultados foram publicados na segunda-feira pela revista Current Biology, foi realizado utilizando observações aéreas na extensa área devastada pelo fogo que seguiu-se à explosão de um dos reatores em abril de 1986.
Ele também mostra que os lobos são sete vezes mais numerosos do que nos parques perto da zona de exclusão.
"É muito provável que as populações desses animais em Chernobyl sejam muito mais numerosos do que eram antes do acidente", explica Jim Smith, da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, co-autor do estudo.
"Isso não significa que a radioatividade é boa para a vida selvagem, apenas mostra que o efeito das atividades humanas, como a agricultura, a caça e a exploração florestal é muito pior", acrescentou.
Os primeiros estudos feitos após o acidente nuclear mostraram que a radiação deixou efeitos importantes na zona de exclusão, tais como uma redução acentuada nas populações animais.
Esta última observação mostra como a natureza é tenaz. Também pode fornecer pistas para entender melhor o potencial impacto a longo prazo do desastre de Fukushima, no Japão, em 2011.
O desastre de Chernobyl, que obrigou todos os moradores a deixarem a área para sempre, também contaminou grande parte da Europa, especialmente a Ucrânia, a Rússia e Belarus, então repúblicas soviéticas.
AFP
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