Agência de inteligência norte-americana afirma não haver indícios de que documentos divulgados sejam confidenciais
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, que se refugia na Embaixada do Equador em Londres
A agência de inteligência norte-americana, a CIA, denunciou um ataque cibernético ao correio eletrônico pessoal do diretor da organização, John Brennan, depois que a Wikileaks divulgou vários documentos que teriam sido obtidos por meio de sua conta de email.
“Não há qualquer indício de que os documentos publicados até agora tenham classificação ‘confidencial’”, reagiu a CIA em comunicado, denunciando “o ataque cibernético à conta da família Brennan como um delito” e considerando que ele foi feito com “intenções maldosas”.
Na quarta-feira (21), a WikiLeaks revelou seis documentos supostamente provenientes da conta pessoal de John Brennan, datados do período entre 2007 a 2009, anterior à sua posse como diretor da agência, em 2013.
“Hoje, 21 de outubro de 2015, e durante vários dias, a WikiLeaks vai publicar documentos provenientes de uma das caixas de correio eletrônico não-governamentais do chefe da CIA, John Brennan”, escreveu a organização em seu site na internet.
Brennan “utilizou esta conta ocasionalmente para projetos ligados às informações”, garantiu a WikiLeaks, na introdução da primeira mensagem divulgada, considerada embaraçosa para a agência de informações.
John Brennan trabalhou no setor privado entre 2005 e 2008, segundo a sua biografia disponível na página da CIA na internet, depois de já ter trabalhado na agência entre 1980 e 2005.
Em 2009, a Casa Branca o contratou como conselheiro do presidente Barack Obama para assuntos ligados à segurança interna e à luta antiterrorista, segundo a biografia oficial do diretor da CIA.
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