sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Papa andará de carro aberto na África

 


Alto risco e das ameaças à segurança não mudará rotina do papa na África.
Apesar do alto risco e das ameaças à segurança do papa Francisco, o líder católico usará o "papamóvel" sem proteção especial durante trajetos que serão feitos no Quênia, em Uganda e na República Centro-Africana.
A informação foi confirmada pelo porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi,  de apresentação dos detalhes da 11ª viagem do Pontificado de Jorge Mario Bergoglio, que ocorre entre os dias 25 e 30 de novembro.
"Não soube que o Vaticano tenha pedido um colete à prova de balas para o Papa e não acho, e isso me parece curioso, que alguém use o papamóvel sem proteção vestindo um colete à prova de balas", respondeu Lombardi a um jornalista que questionava a segurança do líder católico.
A primeira peregrinação do sucessor de Bento XVI ao continente africano está envolta em uma série de preocupações relatadas por pessoas que cuidam da segurança do líder da Igreja Católica.
Em especial, elas atingem a ida de Francisco a Bangui, , que enfrenta uma guerra entre milícias ditas muçulmanas e cristãs. O país está em uma tentativa de pacificação com líderes de todas as religiões que atuam no local e enfrenta constantes conflitos entre os grupos rivais.
Para a passagem do Papa, Lombardi informou que Bergoglio fará discursos em espanhol e inglês e, pela primeira vez desde que está no posto, também em francês.
As visitas de líderes católicos à África não são muito comuns. João Paulo II foi ao Quênia em 1980, 1985 e 1995 e a Uganda em 1993. Karol Wojtyla também fez uma missa, em 1985, na República Centro-Africana.
Antes dele, Paulo VI visitou Uganda em 1969, sendo a primeira visita de um líder religioso ao continente na Era Moderna.
Estado Islâmico 
Na última edição de sua revista digital, a "Dabiq", o Estado Islâmico (EI) diz que hasteará sua bandeira preta no Vaticano."Pedimos a Alá que apoie os mujahideen [aqueles empenhados na Jihad] contra os agentes dos líderes da idolatria e os cruzados, até que a bandeira do Califado tenha sido hasteada em Istambul e no Vaticano", afirma a publicação. Frequentemente, o EI faz ameaças a Roma, usada como metáfora para o catolicismo. 
Agência Ansa

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