Agência Ecclesia 06 de Dezembro de 2015, às 11:41 Papa Francisco e o patriarca Bartolomeu
A 7 de dezembro de 1965, o Papa Paulo VI e o patriarca Atenágoras revogavam excomunhões em vigor desde o Cisma de 1054
Cidade do Vaticano, 06 dez 2015 (Ecclesia) – O Papa recordou hoje no Vaticano o 50.º aniversário da declaração comum com que católicos e ortodoxos revogaram as excomunhões recíprocas em vigor desde o Cisma de 1054, quando as duas Igrejas se separaram.
“A 7 dezembro de 1965, véspera da conclusão do Concílio Vaticano II, com uma declaração comum do Papa Paulo VI e do patriarca ecuménico Atenágoras, eram eliminadas da memória as sentenças de excomunhão trocadas entre a Igreja de Roma e a de Constantinopla em 1054”, disse Francisco, após a recitação da oração do ângelus, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.
O Papa falou num acontecimento “memorável”, um “gesto histórico de reconciliação” que proporcionou condições para um “novo diálogo” entre as duas Igrejas.
Para Francisco, é “providencial” que esta data seja recordada “precisamente no início do Jubileu da Misericórdia”, que começa esta terça-feira.
“Não há um verdadeiro caminho para a unidade sem pedido de perdão a Deus e entre nós pelo pecado da divisão”, observou.
O Papa saudou o “querido patriarca ecuménico” Bartolomeu, de Constantinopla (atual Istambul) e os outros líderes das Igrejas Ortodoxas, deixando votos de que as relações entre os fiéis das duas comunidades sejam “inspiradas pelo amor fraterno”.
OC
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