'Quero informar aos mexicanos que Joaquín Guzmán Loera foi detido'.
O barão mexicano do narcotráfico Joaquín "El Chapo" Guzmán foi recapturado seis meses depois de fugir de uma prisão de segurança máxima, informou o presidente Enrique Peña Nieto nesta sexta-feira (8). "Missão cumprida: temos ´El Chapo´. Quero informar aos mexicanos que Joaquín Guzmán Loera foi detido", publicou Peña Nieto no Twitter.
Um porta-voz da Presidência confirmou à AFP a autenticidade do tuíte presidencial, mas se negou a dar mais detalhes, argumentando que, mais tarde nesta sexta-feira haverá uma coletiva de imprensa.
Uma fonte do governo federal assegurou à AFP, por telefone, que o traficante foi recapturado em uma operação realizada por militares da Marinha em Los Mochis, perto da zona costeira de Sinaloa, estado onde Guzmán nasceu.
"Só a Marinha interveio", disse a fonte à AFP, pedindo para não ser identificada. O governador de Sinaloa, Mario López Valdez, explicou à emissora Rádio Fórmula que Guzman "foi recapturado em um hotel fora de Los Mochis".
Peña Nieto não deu maiores detalhes sobre a recaptura, que representa um avanço para o governo que ficou humilhado com a fuga espetacular, em 11 de julho passado.
A Presidência convocou a imprensa para uma mensagem de Peña Nieto esta tarde no Palácio Nacional. A Marinha mexicana efetuou várias operações nos estados do noroeste de Sinaloa e Durango desde a sua do narcotraficante.
A agência antidrogas americana, DEA, se disse "extremamente satisfeita" com a recaptura de ´El Chapo´. "Saudamos o governo do México e a coragem demonstrada na captura", expressou a agência americana, também pelo Twitter.
Confronto em Sinaloa
A notícia da prisão de "El Chapo" foi anunciada depois que a Marinha do México informou que cinco homens morreram em um tiroteio com militares na cidade de Los Mochis, sem mencionar o barão.
No tiroteio, seis pessoas foram detidas e um militar ficou ferido. Segundo a Marinha, no local onde foi registrado o confronto estava Orso Iván Gastelum, suposto líder regional de uma organização criminosa, que conseguiu fugir dos militares.
O comunicado não revelou o nome da organização que os militares enfrentaram, mas o cartel de Sinaloa de Guzmán domina a região.
Na operação foram apreendidos quatro veículos, dois deles blindados, e várias armas, entre elas um lança-foguetes com duas cargas.
Guzmán, de 58 anos, fugiu na noite de 11 de julho por um túnel de 1,5 km em uma caminhonete adaptada para trilhos, conduzida até uma casa em construção em Almoloya.
Dali, dirigiu-se por terra a Querétaro (centro), para depois entrar em um pequeno avião que o conduziu a uma zona serrana entre seu estado natal Sinaloa e Durango (noroeste).
Um dos pilotos era seu cunhado, que foi detido junto a outras seis pessoas em outubro passado. Guzmán já havia fugido de uma prisão de segurança máxima na cidade de Jalisco, em 2001, tendo sido recapturado em fevereiro de 2014.
Um porta-voz da Presidência confirmou à AFP a autenticidade do tuíte presidencial, mas se negou a dar mais detalhes, argumentando que, mais tarde nesta sexta-feira haverá uma coletiva de imprensa.
Uma fonte do governo federal assegurou à AFP, por telefone, que o traficante foi recapturado em uma operação realizada por militares da Marinha em Los Mochis, perto da zona costeira de Sinaloa, estado onde Guzmán nasceu.
"Só a Marinha interveio", disse a fonte à AFP, pedindo para não ser identificada. O governador de Sinaloa, Mario López Valdez, explicou à emissora Rádio Fórmula que Guzman "foi recapturado em um hotel fora de Los Mochis".
Peña Nieto não deu maiores detalhes sobre a recaptura, que representa um avanço para o governo que ficou humilhado com a fuga espetacular, em 11 de julho passado.
A Presidência convocou a imprensa para uma mensagem de Peña Nieto esta tarde no Palácio Nacional. A Marinha mexicana efetuou várias operações nos estados do noroeste de Sinaloa e Durango desde a sua do narcotraficante.
A agência antidrogas americana, DEA, se disse "extremamente satisfeita" com a recaptura de ´El Chapo´. "Saudamos o governo do México e a coragem demonstrada na captura", expressou a agência americana, também pelo Twitter.
Confronto em Sinaloa
A notícia da prisão de "El Chapo" foi anunciada depois que a Marinha do México informou que cinco homens morreram em um tiroteio com militares na cidade de Los Mochis, sem mencionar o barão.
No tiroteio, seis pessoas foram detidas e um militar ficou ferido. Segundo a Marinha, no local onde foi registrado o confronto estava Orso Iván Gastelum, suposto líder regional de uma organização criminosa, que conseguiu fugir dos militares.
O comunicado não revelou o nome da organização que os militares enfrentaram, mas o cartel de Sinaloa de Guzmán domina a região.
Na operação foram apreendidos quatro veículos, dois deles blindados, e várias armas, entre elas um lança-foguetes com duas cargas.
Guzmán, de 58 anos, fugiu na noite de 11 de julho por um túnel de 1,5 km em uma caminhonete adaptada para trilhos, conduzida até uma casa em construção em Almoloya.
Dali, dirigiu-se por terra a Querétaro (centro), para depois entrar em um pequeno avião que o conduziu a uma zona serrana entre seu estado natal Sinaloa e Durango (noroeste).
Um dos pilotos era seu cunhado, que foi detido junto a outras seis pessoas em outubro passado. Guzmán já havia fugido de uma prisão de segurança máxima na cidade de Jalisco, em 2001, tendo sido recapturado em fevereiro de 2014.
AFP
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