Procuradores disseram que polêmica em torno da coercitiva é 'cortina de fumaça'
Agência O Globo
Os advogados de Luiz Inácio Lula da Sila acusam os procuradores da força-tarefa da Lava Jato de terem antecipado juízo de valor na nota divulgada neste sábado (5) em que reafirmaram a necessidade de condução coercitiva do ex-presidente e também na coletiva em que anunciaram a 24ª Fase da operação, na última sexta-feira.
"A tentativa de vincular Lula a esquema de formação de cartel e corrupção da Petrobras apenas atende anseio pessoal das autoridades envolvidas na operação, além de configurar infração de dever funcional, na medida em que a nota emitida pelo MPF "tal qual a entrevista coletiva concedida pelo órgão", antecipou juízo de valor, o que é vedado pelo artigo 8º da Resolução 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)", diz a nota, assinada pelos advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins.
Os advogados afirmam que Lula "jamais participou ou foi beneficiado, direta ou indiretamente, de qualquer ato ilegal" e que a condução coercitiva foi ilegal. "Houve, inegavelmente, grave atentado à liberdade de locomoção de um ex-Presidente da República sem qualquer base legal", diz a nota.
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