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Resíduos agrícolas da criação de Springvale, são em parte responsáveis por debilitar recife.
Segundo ministro do Meio Ambiente, estado comprou a criação por 7 mi de dólares australianos.
O estado australiano de Queensland comprou, na quarta-feira, uma imensa criação de gado cujos sedimentos ameaçam a Grande Barreira de Coral, para contribuir com a proteção deste lugar emblemático, declarado Patrimônio Mundial.
O maior ecossistema de recifes de coral do mundo sofreu um branqueamento sem precedentes nos últimos meses, devido principalmente ao aumento da temperatura do mar, que causou a perda do colorido de grande parte do recife e a morte de um quarto dos seus corais.
Os resíduos agrícolas procedentes da criação de gado de Springvale, situada no sul de Queensland, também foram em parte responsáveis por debilitar o recife de corais australiano.
O ministro do Meio Ambiente de Queensland, Steven Miles, informou que o estado comprou a criação de gado por sete milhões de dólares australianos (2,5 milhões de dólares americanos) para reduzir a poluição de sedimentos que são depositados no recife e obstruem a luz, asfixiam os organismos marinhos e freiam o crescimento dos prados marinhos.
"Devemos nos assegurar de que o recife tenha as maiores possibilidades de se recuperar deste episódio de branqueamento e garantir que a água chegue o mais limpa possível", acrescentou Miles.
Segundo os cientistas, serão necessários pelo menos dez anos para que a barreira de corais se reabilite, e a ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF) considera que a qualidade da água será fundamental para que o recife sobreviva.
A barreira de 2.300 quilômetros de comprimento, o maior ecossistema de corais do mundo, está sofrendo o pior branqueamento da sua história.
O branqueamento ocorre quando condições ambientais anormais levam os corais a perderem as algas microscópicas que vivem em grandes colônias em sua superfície.
Estas algas, chamadas de dinoflageladas, servem de alimento e são responsáveis pelo colorido exuberante que alguns desses seres apresentam.
AFP
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