Segundo discurso do Papa Francisco em solo Armênio
Na tarde desta sexta-feira o Santo Padre reuniu-se com o presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, no Palácio Presidencial.
No seu segundo discurso em solo armênio Francisco começou recordando o “Grande Mal”, “Aquela tragédia, aquele genocídio”, que “por desgraça inaugurou a triste lista das terríveis catástrofes do século passado, causadas por aberrantes motivos raciais, ideológicos ou religiosos, que cegaram a mente dos verdugos até o ponto de propor-se como objetivo a aniquilação de povo inteiros”.
Assim, o Papa quis homenagear “o povo armênio que iluminado pela luz do Evangelho, até nos momentos mais trágicos da sua história, sempre encontrou na cruz e na ressurreição de Cristo a força para levantar-se de novo e repreender o caminho com dignidade”.
Francisco, então, convidou “todos os que confessam sua fé em Deus” a unir as “forças para isolar quem se serve da religião para promover guerra, opressão e perseguição violenta, instrumentalizando e manipulando o santo nome de Deus”.
O Papa também recordou que nesse ano se celebram 25 anos da independência da Armênia da União Soviética, “um evento para alegrar-se e uma ocasião para recordar as conquistas e propor-se novas metas”.
Após o encontro no Palácio do Governo, o Santo Padre concluiu o seu dia no Palácio Apostólico com um encontro pessoa com o máximo líder dos ortodoxos armênios, o patriarca Karekin II, Catholicos de Todos os Armênios, Igreja apostólica fundada por dois apóstolos e que se encontra em um diálogo profundo com a Igreja católica apostólica romana.
Zenit
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