quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A inesperada continuação na vida real da história que inspirou o filme 'Comer, rezar, amar'

Escritora americana Elizabeth Gilbert, cujo livro autobiográfico foi adaptado para as telas (e protagonizado por Julia Roberts), revela pelo Facebook que está namorando sua melhor amiga.

Da BBC
Elizabeth Gilbert ganhou fama internacional com "Comer, rezar, amar" (Foto: AP Photo/Paul Jeffers)Elizabeth Gilbert ganhou fama internacional com "Comer, rezar, amar" (Foto: AP Photo/Paul Jeffers)
O romance autobiográfico de Elizabeth Gilbert, "Eat, pray, love" ("Comer, rezar, amar"), publicado em 2006, tornou-se um bestseller mundial e a repercussão foi grande o suficiente para que fosse adaptado para o cinema - com a escolha de Julia Roberts para dar vida a Gilbert nas telas.
Já o espanhol Javier Bardem foi o encarregado de interpretar o brasileiro José Nunes, por quem, tanto no livro quanto na vida real, a escritora se apaixona.
O casal apareceu ainda em um segundo livro, publicado em 2010, com o título "Commited" ("Comprometida").
Mas, em julho do ano passado, a escritora anunciou o fim da relação com Nunes, que no livro e no cinema virou "Felipe".
E a história agora passou por nova reviravolta: com um post em sua conta no Facebook, a escritora declarou publicamente nesta quarta-feira (7) seu amor pela melhor amiga, Rayya Elias.
"[Ela] é minha melhor amiga, mas sempre foi mais do que isso. É meu modelo, minha companheira de viagens, minha fonte de luz mais confiável. Minha fortaleza, minha confidente", escreveu Gilbert.
A escritora confirmou que a relação com Nunes acabou por causa da paixão por Elias, uma música e diretora de cinema nascida na Síria e que há 15 anos era sua melhor amiga.
"Não é que simplemente queira Rayya. Estou apaixonada por ela", acrescentou Gilbert no Facebook.
Mas a continuação da história poderá não ter um final feliz: Elias foi recentemente diagnosticada com câncer de pâncreas e fígado. Segundo a parceira, é incurável.
"O pensamento de estar algum dia com ela [Rayya] em quarto de hospital, segurando sua mão e a vendo morrer sem que tivesse permitido a ela conhecer o alcance dos meus verdadeiros sentimentos por ela era algo inimaginável", disse a escritora

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