Padre Geovane Saraiva*
Santo Antônio nasceu em Lisboa em
1195 e morreu na cidade de Pádua, Itália, em 1231, cognominado por Santo
Antônio de Lisboa ou de Pádua. No batismo recebeu o nome de Fernando. Mas, ao
ingressar bem jovem na vida religiosa, trocou de nome, passando a se chamar
Antônio. Depois de uma intensa e ardorosa vida marcada pela ascese, junto aos
agostinianos de Coimbra, escolheu ser discípulo de São Francisco de Assis, que
com este se encontrou na Porciúncula em 1221.
Que saibamos olhar para Santo
Antônio como pai e protetor, amigo do menino Jesus e filho querido de Maria
Imaculada, que, ao anunciar o Evangelho de Jesus, procurou duas coisas: a
glória de Deus e o bem da criatura humana. Ao oferecer pão aos necessitados,
suplicava para que nunca faltasse o pão de cada dia, pelo honesto trabalho,
dando prioridade à busca do pão vivo, descido céu, que é o próprio Jesus Cristo
encarnado na história da humanidade, alimento para a vida do mundo. A partir da
vida de Deus na eucaristia, aqueles que ao amigo do Menino Jesus recorram e
implorem sua proteção, que jamais deixem de ser escutados.
O legado de Santo Antônio é por
demais abrangente, na implacável defesa da família, ajudando-a a se encontrar com Deus,
no sentido de melhor cumprir sua missão, resistindo aos perigos e ciladas do
inimigo, num mundo tão diverso e contraditório. Na oração dos namorados, na
preciosa e pulsante fase da existência das pessoas, vemos Santo Antônio
constantemente invocado como protetor, no sentido de que as coisas fiquem
sempre claras. Que as pessoas que alimentam o sonho da vida conjugal, pelos
méritos de Santo Antônio, saibam aproveitar e sorver do precioso tempo que precede o matrimônio. Pela luz divina,
cheguem ao conhecimento um do outro, segundo o projeto do nosso bom Deus.
*Pároco de Santo Afonso, Jornalista, Vice-Presidente da
Previdência Sacerdotal, integra a Academia Metropolitana de Letras de
Fortaleza - geovanesaraiva@gmail.com
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