Padre Geovane Saraiva*

Agradecemos ao bom Deus por Martinho Lutero (1483-1546), que, sendo ele uma dessas pessoas durante alguns séculos, significou para a grande maioria dos católicos um rebelde, um herege, o herege por excelência, aquele que provocou, na Igreja, o cisma do Ocidente e levou, com suas heresias, muitas almas à perdição. Mas, para os protestantes, pelo contrário, ele foi um “segundo Paulo”, que redescobriu o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, tirando-o de baixo da mesa, colocando-o em um lugar de destaque, em lugar bem alto e elevado.
Depois do Concílio Vaticano II (1962-1965), num desejo de encontrar a unidade, o bispo católico de Copenhagen (Dinamarca), Hans L. Martensen, em uma Conferência sobre “Lutero e Ecumenismo hoje”, declarou que também “católicos reconhecem hoje que Lutero, como outros, foi um teólogo genial e de grande influência na História. Que permaneça sempre mais gravada na mente e no coração da criatura humana a postura inigualável de Martinho Lutero, homem de marcas indeléveis, sábio, corajoso e patrimônio da humanidade.
*Pároco
de Santo Afonso e vice-presidente da Previdência Sacerdotal, integra a Academia
Metropolitana de Letras de Fortaleza - geovanesaraiva@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário