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A criação desta rede significa um aumento de 38,5% da superfície de parques nacionais e 81,1% do total de áreas protegidas no Chile.
A Cordilheira Paine, no parque nacional Torres del Paine, na Patagônia chilena, fotografada em 21 de fevereiro de 2016 (AFP/Arquivos).
O Chile vai criar uma rede de parques de cerca de 4,5 milhões de hectares na Patagônia para proteger e preservar o ecossistema e estimular o turismo nessa zona, segundo um decreto assinado nesta segunda-feira pela presidente Michelle Bachelet.
A nova rede abarcará oito áreas de uma superfície total aproximada de 4.519.713 hectares, que inclui zonas protegidas, novas anexações e as contribuições privadas como a do magnata americano falecido Douglas Tompkins, na Patagônia, no extremo sul do continente americano.
"O Chile tinha que dar este passo decidido para proteger e preservar nossa biodiversidade, as paisagens únicas, o habitat ao que estão associadas espécies nacionais em perigo como o alerce, o huemul (cervo endêmico) e a raposa-colorada", afirmou Bachelet após assinar o decreto na comuna de Cochrane, na região de Aysén, cerca de 1.600 km ao sul de Santiago.
A criação desta rede significa um aumento de 38,5% da superfície de parques nacionais e 81,1% do total de áreas protegidas no Chile.
A rede de parques também potencializará o turismo na Patagônia, a região chilena mais visitada por turistas e onde se encontra uma porcentagem significativa das áreas protegidas do país.
Bachelet disse que "78% dos turistas de longa distância consideram que a natureza é sua principal motivação para visitar o Chile", afirmou Bachelet.
Cerca de 400.000 hectares que são parte desta rede foram entregues ao estado chileno pelo falecido filantropo e empresário americano Douglas Tompkins, que viveu a partir da década de 1990 na Patagônia com a esposa Kristine, que esteve ao lado da presidente Bachelet durante a apresentação dos parques.
AFP
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