Estados Unidos reforçam saída do Acordo de Paris. Demais signatários dizem que tratado é "irreversível" e que eles se comprometem com a sua implementação total.
Por Delis Ortiz, TV Globo — Buenos Aires/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/q/T/4EWyXqTG24rK8l5lc2CA/g20.jpg)
Líderes dos países do G20 — Foto: Reuters
Terminou neste sábado (1) em Buenos Aires a cúpula do G20, que reuniu as 20 maiores economias do mundo.
Ao final do encontro, foi divulgado um documento de 40 páginas, assinado por todos os países, detalhando pontos como a reforma do sistema tributário, acordos comerciais e climáticos, igualdade de gênero e fluxos migratórios.
Duas das mais importantes questões globais foram o foco do G20: as mudanças climáticas e tratados comerciais entre os países.
Acordo 'irreversível'
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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é recebido pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri, na Casa Rosada, em Buenos Aires, nesta sexta-feira (30) — Foto: Saul Loeb / AFP
O documento assinado de forma conjunta reitera a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris. Por outro lado, o país reforça o "forte compromisso" com crescimento econômico e segurança energética e que, para isso, usará todas as fontes de energia e tecnologias, mas protegendo também o meio ambiente.
Por outro lado, todos os demais países signatários do Acordo de Paris reafirmam que o tratado é “irreversível” e se comprometem com a sua implementação total.
"Continuaremos a combater as mudanças climáticas, promovendo o desenvolvimento sustentável e crescimento", diz o documento. Isso inclui responsabilidades comuns entre as nações, mas levando em conta as realidades de cada país.
Outro ponto abordado foi o estímulo a fontes limpas de energia. "Reconhecemos o papel crucial da energia em ajudar a moldar nosso futuro compartilhado, e encorajamos transições de energia que combinem crescimento com a redução das emissões de gases de efeito estufa para sistemas mais flexíveis e transparentes".
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