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'Até 2050 haverá mais plástico nos mares do que peixes. Os microplásticos se encontram agora no sal e na água', e 'se presume que cada pessoa no planeta tem plástico em seu corpo'.
"Cerca de 80% dos plásticos terminam nos oceanos. Isso é entre oito e doze milhões de toneladas" por ano. (AFP/Arquivos)
A presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, a equatoriana María Fernanda Espinosa, anunciou sua intenção de intensificar a luta mundial contra a poluição causada em todo o mundo pelos plásticos.
"Cerca de 80% dos plásticos terminam nos oceanos. Isso é entre oito e doze milhões de toneladas" por ano, declarou a presidente durante uma coletiva de imprensa com o primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne, que é ativista contra este flagelo.
"Até 2050 haverá mais plástico nos mares do que peixes", alertou. "Os microplásticos se encontram agora no sal e na água", e consequentemente "se presume que cada pessoa no planeta tem plástico em seu corpo", informou María Fernanda Espinosa.
A intensificação dessa luta mundial busca completar os esforços feitos pelas agências de meio ambiente da ONU, Global Citizen o National Geographic, informou.
Em fevereiro, o departamento do meio ambiente da ONU lançou uma campanha mundial, #OcéansPropres, na tentativa de pôr fim aos rejeitos plásticos.
Lançada na Cúpula Mundial dos Oceanos organizada em Bali, a campanha #OcéansPropres pede aos governos do mundo que adotem as políticas de redução do plástico, exigindo que as indústrias minimizem as embalagens de plástico, repensem a concepção dos produtos e convidem os consumidores a mudar seus hábitos de rejeitos antes que os oceanos sofram danos irreversíveis.
A ação da presidente da Assembleia Geral tem o objetivo de intensificar a conscientização sobre os danos causados pelo plástico e de limitar seu uso nas agências da ONU.
AFP
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