
Em 2016, vésperas do golpe, diziam que era só tirar Dilma Rousseff para gerar empregos, derrubar o preço do dólar e dos combustíveis; era tudo mentira, como se vê.
O desemprego voltou a assombrar os trabalhadores brasileiros com o aumento de desocupados em janeiro de 2020, segundo divulgou nesta sexta (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, atingindo 11,9 milhões de pessoas, de acordo com a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua).
Na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, quando a taxa foi de 11%, houve alta de 0,2 ponto percentual.
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A pesquisa do IBGE/PNAD revela ainda que 1,9 milhão de pessoas entraram na estatística de desocupados em apenas um ano.
A informalidade atingiu 40,7% da população ocupada, o que representa 38,3 milhões de trabalhadores informais. Há 1 ano atrás, no entanto, a taxa era menor, de 40,6%.
O levantamento que veio à tona hoje mostra que a população subutilizada no país ainda soma um total de 26,4 milhões de pessoas.
A pesquisa IBGE/PNDA Contínua não captou a catarse do coronavírus, novo mantra da velha mídia para justificar o fracasso das reformas e do projeto neoliberal no Brasil.
O cenário de aumento do desemprego se soma agora à disparada do dólar, o que gera mais tensão em Jair Bolsonaro (sem partido) e deixa o ministro da Economia, Paulo Guedes, praticamente com um pé fora do governo. Que Deus o tenha!
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