Augusto Aras adverte que a decisão do governo Bolsonaro pode contrariar tratados e convenções internacionais. O governo da Venezuela já havia afirmado que “o pessoal diplomático e consular da Venezuela no Brasil não abandonará suas funções sob subterfúgios fora da lei internacional”
1 de maio de 2020, 10:48 h Atualizado em 1 de maio de 2020\
Augusto Aras, Jair Bolsonaro e Ernesto Araújo (Foto: ABr)
247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, por meio de ofício enviado nesta sexta-feira (1) ao Itamaraty, pede que seja suspensa a decisão de expulsar diplomatas venezuelanos do Brasil.
Na última terça-feira (28), o Ministério de Relações Exteriores do Brasil comunicou que os 34 funcionários diplomáticos venezuelanos devem abandonar suas sedes e regressar à Venezuela no máximo até o dia 2 de maio.
A PGR afirma que a decisão pode contrariar tratados e convenções internacionais por conta da situação dos serviços de saúde na Venezuela em meio à pandemia do coronavírus.
O ofício também ressalta o risco de contágio ao qual os diplomatas estariam submetidos ao viajarem à Venezuela.
Em comunicado oficial publicado nesta quinta-feira (30), o governo Maduro afirmou que “o pessoal diplomático e consular da Venezuela no Brasil não abandonará suas funções sob subterfúgios fora da lei internacional”.
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