O espanhol de 35 anos foi detido em sua mansão num condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital fluminense. A megaoperação, chamada de Monte Perdido, contou com a cooperação das polícias da Austrália e de Portugal, além da agência antidrogas dos Estados Unidos.
Segundo a Polícia Federal, o traficante teve bens avaliados em R$ 20 milhões, entre eles três carros de luxo e uma moto, apreendidos no local. Durante a operação, os agentes também apreenderam telefones celulares, computadores, obras de arte e escrituras de sete imóveis, além de valores em três moedas: R$ 175 mil, US$ 150 mil e 110 mil euros.
De acordo com o delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Federal, Paulo Telles, responsável pelas investigações, Oliver Martin seria o chefe de uma quadrilha espanhola que tem ligações com cartéis colombianos especializados no tráfico marítimo de drogas, feito por meio de veleiros. “Não tem como dizer que ele é o maior traficante do mundo, mas alguém que tem mais de R$ 20 milhões em bens pode ser considerado um traficante com grande potencial”, disse Telles.
O delegado explicou também que as investigações começaram após a polícia australiana passar informações ao Brasil sobre as ações do grupo no tráfico de drogas por águas internacionais. “No Brasil, ele fazia apenas a lavagem de dinheiro. Nunca 1 quilo de cocaína da quadrilha espanhola passou pelo Rio de Janeiro”.
Revista Época
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