Foram 13 dias para rever cidades como Lisboa, Porto e Fátima e conhecer Viana do Castelo, Vale do Douro e Aveiro. Lisboa é sempre radiante, alegre e efervescente. Seus encantos diferenciados estão numa taça de vinho do Porto, num prato de bacalhau ao forno e numa noite saudosista de fado.
A crise é uma realidade, mas não está na vitrine. No início de junho, quando o calor já estava começando, era grande a movimentação de turistas nas ruas, nos hotéis e nos restaurantes. As vítimas da crise são os moradores, afetados por impostos altos e desemprego. Por outro lado, a infraestrutura é perfeita, de dar prazer e fazer inveja.
A capital portuguesa é atraente pela sua história, cultura e facilidade do idioma. O português mudou e recebe os brasileiros com afago e atenção. Afinal, temos fama de gastadores e viajamos muito para o país irmão. No primeiro semestre deste ano, o Brasil foi o quinto principal mercado emissor de turistas para os hotéis portugueses, atrás do Reino Unido, Alemanha, Holanda e Espanha.
Antes de desbravar Portugal, é bom conhecer Lisboa e seus arredores, repletos de mosteiros, igrejas seculares e palácios que ostentam a riqueza e a opulência de uma época, quando abrigaram a corte e foram palco de traições, desilusões e maldades. As construções são fantásticas e cada empreendimento guarda uma história particular de reis e rainhas que seguiam os costumes e casavam mediante as negociações do reinado.
A Torre de Belém é um dos principais ícones de Portugal, bem como a Praça do Comércio (acima) e as torres gigantes de prédios antigos fotos: divulgação
Lisboa vai além da história e se destaca pela modernidade e beleza do Parque das Nações, shoppings, prédios comerciais e a diversificada oferta de transporte. Os restaurantes capricham na gastronomia e a segurança garante a instalação de caixas eletrônicos nas paredes externas dos bancos.
O visitante recebe o afago do rio Tejo e se encanta com a Ponte Vasco da Gama, que abre caminhos para a área metropolitana e tem 17,2 quilômetros de extensão. Foi inaugurada no dia 2 de março de 1998, dois meses antes da abertura da Expo´98. O investimento na ponte foi de 897,8 milhões de euros. Estando em Portugal, as maiores atrações são o bacalhau, o fado e o vinho.
Diário do Nordeste
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