A nossa sede de infinito encontra a sua realização no contato com Deus, naquilo que habitualmente chamamos oração. Durante a oração, Deus revela-se-nos e revela-nos o amor que nos tem. E ao mesmo tempo, quer que nós nos revelemos a Ele. Sim, Ele já sabe tudo a nosso respeito. Mas revelar-lhe as nossas falhas e os nossos sucessos é uma declaração de confiança. Mesmo o Filho de Deus, Jesus Cristo, nos ensinou a dizer: «Pai nosso… o pão nosso de cada dia nos dai hoje… e livrai-nos do mal». E é bom vermos como Deus, de cuja família nós somos, quer que os mais necessitados recebam o pão de cada dia da generosidade dos que têm algo mais do que o necessário para a sua vida.
Aliás, a oração tem também um valor psicológico que nos dá um sentido de segurança e confiança em nós próprios e nas nossas capacidades. Orar é elevarmos ao alto o que de melhor temos: a imagem do próprio Deus em nós. Foi assim que viveram tantos dos que orgulhosamente, e à custa muitas vezes da própria vida, construíram a terra em que vivemos e que é nossa. «Aspirai às coisas do alto, onde Cristo se encontra», aconselha-nos São Paulo na 2ª leitura deste domingo. E assim, unidos no desejo de termos e de sermos o que Deus quer, corresponderemos à chamada que dele recebemos -- para nossa maior felicidade.
Fátima Missionária
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