Mulher lê livro: hábito que faz bem à alma e à mente, diz estudo.
Washington - As obras de ficção são o tipo de literatura que mais aguça a capacidade intelectual para discernir os pensamentos e as emoções dos demais, garante um estudo de cientistas americanos.
Diariamente as pessoas devem executar a difícil tarefa de detectar um sorriso falso, avaliar se alguém não se sente confortável ou medir as emoções de familiares e amigos, indicaram os autores dos trabalhos publicados na revista Science.
Este é um processo mental essencial que permite o desenvolvimento da complexa rede de relações nas sociedades humanas, que a ciência cognitiva define como "teoria da mente", destacaram.
Para esta investigação, Emanuele Castano, professor de psicologia na New School for Social Research de Nova York, e seu aluno de doutorado, David Comer Kidd, pediram a várias pessoas para ler histórias curtas de ficção literária de qualidade, de ficção popular de menor qualidade e de não ficção.
Os leitores foram submetidos a uma série de testes destinados a medir como podiam adivinhar o que uma pessoa sentia, por exemplo, olhando a foto de uma expressão facial ou respondendo a perguntas sobre como uma pessoa com determinada personalidade atuaria sob certas circunstâncias.
Os dados revelaram que os melhores resultados foram obtidos pelos que tinham lido fragmentos de ficção literária.
O estudo revelou que o fator determinante para melhorar a capacidade de sondar a alma dos outros é a qualidade das obras de ficção, que nos experimentos se concentravam em diferentes temas, mas todas produziam o mesmo resultado.
Segundo os autores, isto se deve a que estas leituras envolvem mais intelectualmente o leitor, despertando seus pensamentos criativos, diferente do efeito da ficção popular ou de qualidade inferior.
"Assim como na vida real, os mundos descritos na literatura de ficção de qualidade estão cheios de complexos personagens cujas vidas interiores poucas vezes são facilmente discerníveis, o que requer um esforço intelectual", escreveram os autores do estudo.
As descobertas podem ser úteis na reabilitação de presos ou ajudar a pessoas autistas a se comunicar melhor com os demais, afirmaram os cientistas.
Diariamente as pessoas devem executar a difícil tarefa de detectar um sorriso falso, avaliar se alguém não se sente confortável ou medir as emoções de familiares e amigos, indicaram os autores dos trabalhos publicados na revista Science.
Este é um processo mental essencial que permite o desenvolvimento da complexa rede de relações nas sociedades humanas, que a ciência cognitiva define como "teoria da mente", destacaram.
Para esta investigação, Emanuele Castano, professor de psicologia na New School for Social Research de Nova York, e seu aluno de doutorado, David Comer Kidd, pediram a várias pessoas para ler histórias curtas de ficção literária de qualidade, de ficção popular de menor qualidade e de não ficção.
Os leitores foram submetidos a uma série de testes destinados a medir como podiam adivinhar o que uma pessoa sentia, por exemplo, olhando a foto de uma expressão facial ou respondendo a perguntas sobre como uma pessoa com determinada personalidade atuaria sob certas circunstâncias.
Os dados revelaram que os melhores resultados foram obtidos pelos que tinham lido fragmentos de ficção literária.
O estudo revelou que o fator determinante para melhorar a capacidade de sondar a alma dos outros é a qualidade das obras de ficção, que nos experimentos se concentravam em diferentes temas, mas todas produziam o mesmo resultado.
Segundo os autores, isto se deve a que estas leituras envolvem mais intelectualmente o leitor, despertando seus pensamentos criativos, diferente do efeito da ficção popular ou de qualidade inferior.
"Assim como na vida real, os mundos descritos na literatura de ficção de qualidade estão cheios de complexos personagens cujas vidas interiores poucas vezes são facilmente discerníveis, o que requer um esforço intelectual", escreveram os autores do estudo.
As descobertas podem ser úteis na reabilitação de presos ou ajudar a pessoas autistas a se comunicar melhor com os demais, afirmaram os cientistas.
AFP
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