81% disseram que passaram a realizar as duas formas de contato.
Mas maioria dos executivos indica apenas quem conhece pessoalmente.
Pesquisa realizada pela Robert Half com 651 executivos brasileiros mostra que o networking virtual tem mais adeptos que o networking presencial, com índices respectivos de 83% e 72%. No entanto, 80% dos pesquisados afirmaram que não recomendam profissionais que conhecem apenas virtualmente.
Quando questionados se deixaram de realizar o networking presencial depois de aderir ao virtual, 19% responderam que sim e 81% disseram que passaram a realizar as duas formas de contato. Em relação ao meio mais eficiente de networking, 57% dos entrevistados afirmaram que o contato presencial era o melhor para ampliar e fortalecer suas redes de contato, ante 21% que optaram pelo virtual e outros 21% que disseram optar pelas redes sociais.
A pesquisa mostra ainda que metade dos executivos tenta realizar encontros presenciais com os amigos e conhecer novas pessoas de um a três dias por mês, enquanto 20% afirmaram que a frequência varia de três a cinco vezes e cerca de 15% fazem essas reuniões mais de 10 dias por mês.
O levantamento da Robert Half foi realizado com 651 executivos, entre junho e agosto deste ano, sendo 82% do total composto por gerentes e diretores, 15,3% por analistas e coordenadores e 3,7% por C-Levels. Já em relação à faixa etária, 40% dos entrevistados tinham entre 41 e 50 anos, 37% de 31 a 40, 20% com 51 anos ou mais, 2,8% entre 25 e 30 e 0,2% até 24 anos.
“Muitas pessoas, por timidez, optam por fazer o primeiro contato pelas redes sociais para depois iniciar uma aproximação maior. E quando já se tem um contato pessoal, fica mais fácil estabelecer o virtual depois”, afirma Fábio Saad, gerente sênior da Divisão de Finanças da Robert Half.
Segundo ele, além de ampliar a rede de contatos, parcerias e negócios, o networking é uma ótima ferramenta para profissionais em busca de oportunidade de trabalho ou recolocação no mercado. “O indicado é listar pessoas interessantes para conhecer e fazer o contato. Algumas vão ignorar e outras não. Em uma dessas tentativas pode ser que o profissional encontre um recrutador que esteja em busca de um perfil como o dele”, diz.
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