Criança 'sumiu' de casa, em Itapetininga, por um buraco no muro do quintal.
Ela foi encontrada em uma plantação de soja que fica na propriedade.
A mãe da menina Luana Vitória, de um ano e oito meses, viveu 14 horas de desespero. Foi o tempo que durou o desaparecimento dela, desde as 18h de domingo (23) até as 8h desta segunda (24), quando a criança foi encontrada no meio de uma plantação de soja em Itapetininga (SP). "Foi uma grande vitória. Um milagre de Deus", diz Dalvana Mendes Ferreira.
Logo após abraçar a filha, a mãe, em prantos, desabafou: “Deus ouviu as orações dos irmãos. Eu já não estava aguentando mais".
Segundo a Polícia Militar, Luana estava brincando no quintal da casa onde mora, no Jardim Bela Vista, quando saiu por um buraco no muro que dá acesso a uma propriedade rural de 160 hectares. De acordo com a família, o buraco no muro servia de passagem para cães.
Logo após perceber o sumiço, a família da criança acionou a Polícia Militar. O desaparecimento causou o desespero dos familiares e comoveu vizinhos e amigos, que se juntaram aos policiais para procurar a criança. Foram montados grupos que passaram a vasculhar a região a pé e em motos.
As buscas foram interrompidas de madrugada e retomadas de manhã. Por volta das 8h a angústia teve fim: Luana foi encontrada por duas primas da mãe dela, deitada em um matagal, suja, molhada e muito assustada. As jovens estavam em uma motocicleta percorrendo a plantação.
A prima Daiane de Almeida conta que ouviu o choro da criança no meio da plantação de soja. "Nós descemos de moto e paramos num ponto onde pudemos ouvir o choro. Nós fomos até onde vinha o barulho e encontramos ela deitada, chorando. Ela estava muito assustada e molhada porque tomou muita chuva. Ela estava com muito medo“, afirma.
O local onde a menina estava, fica a pelo menos dois quilômetros da casa. Como não há acesso direto para a propriedade rural, os policiais usaram uma escada para passar a menina por cima do muro. Ela foi levada imediatamente para Hospital Regional deItapetininga.
A criança apresentava escoriações no rosto provavelmente provocadas pelo mato. Na unidade hospitalar ela tomou soro e fez exames, mas passa bem. Todo o procedimento foi acompanhado pela mãe.
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