segunda-feira, 30 de junho de 2014

Arcebispos brasileiros receberam o Pálio

Arcebispos de Porto Alegre e de Pouso Alegre, receberam a insígnia do papa Francisco.
Roma  - Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, e Dom José Luiz Majella Delgado, arcebispo de Pouso Alegre, receberam neste domingo (29) - na festa dos Apóstolos Pedro e Paulo –, das mãos do papa Francisco, no Vaticano, o pálio. Trata-se de uma insígnia exclusiva dos Arcebispos e do Patriarca de Jerusalém do rito latino.
O Pálio é uma pequena estola, feita de lã branca de cordeiro, com seis cruzes e franjas pretas. Exprime o poder que o arcebispo recebe na província eclesiástica. Liga-o mais estreitamente com a Igreja de Roma. Tem, pois, um valor simbólico de comunhão eclesial. É usado nas celebrações litúrgicas mais solenes dentro da Província.


Em toda Celebração Eucarística, faz-se a lembrança da Igreja. Realiza-se em união com o papa, que reside em Roma e o Bispo que preside a Igreja local. O Arcebispo recebe o pálio das mãos do papa para significar sua estreita relação com ele. Pode usá-lo somente dentro do território de sua Província. É o sinal externo de sua função arquiepiscopal. Como o pálio mostra a ligação mais íntima do arcebispo com o papa, é confeccionado pelas monjas beneditinas de Roma.

Antes de ser entregue aos arcebispos – nomeados no ano que culmina no dia 29 de junho, os pálios são conservados numa urna, junto ao túmulo do apóstolo Pedro, na Basílica Vaticana. O pálio é confeccionado com lã de cordeiro e abençoado pelo Sumo Pontífice.

Simboliza a função do Pastor que, na feliz expressão do Papa Francisco, deve ter o “cheiro das ovelhas”. Por isso traz sobre os próprios ombros, como faixa representativa, este símbolo feito de lã de cordeiro. Como o Pastor é uma pessoa viva, com nome próprio, o pálio é estritamente pessoal. Liga o arcebispo à sua Arquidiocese. Se, por acaso, for transferido para outra Arquidiocese, deverá receber outro pálio.
SIR

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