Segundo Daniele Moschetti, Superior dos Combonianos no Sudão do Sul, «algumas casas ficaram de pé, mas os tetos em palha foram todos queimados», pelo que a congregação colocou a sua casa è disposição dos deslocados e das organizações humanitárias que regressaram à cidade para reforçar os programas de assistência.
Em março, grande parte da população de Leer fugiu, perante a proximidade das divisões do exército e das milícias aliadas. Os missionários tiveram que fugir também. As tropas governamentais conquistaram a localidade, mas após combates intensos e muitos bombardeamentos, a cidade voltou a ficar sob controlo dos rebeldes ligados ao ex-vice-presidente Riek Machar.
Com o início da estação das chuvas, entrou-se num período de tréguas, que está a ser aproveitado pela população e pelos missionários para regressarem a Leer. «Há que retomar o trabalho pastoral e ajudar os deslocados, esperando um milagre que apague tantos sinais negativos», refere o padre Daniele, em declarações à agência Misna.
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