Se você me perguntar “que série devo assistir?”, eu tenho uma lista enorme, obviamente, e cheia de séries que já terminaram e tiveram várias temporadas, todas excelentes e imperdíveis e blablablá. Tipo não deixe de ver “Breaking Bad”, por favor veja “Sopranos”, “The Wire” é a melhor coisa já feita para a TV, “Arrested Development” tem três temporadas perfeitas etc etc.
Mas vamos deixar isso para outra hora.
Porque agora você me pergunta “que série devo assistir?, lembrando que não tenho muito tempo para ver mil temporadas e, ao mesmo tempo, gostaria de não ficar tão por fora quando todo mundo só fala de séries”. Sim, leitor, todo mundo só fala de séries, eu sei. Então é preciso assisti-las, no mínimo para não ficar desenturmado.
Digo. Estamos no meio de 2014 e você ainda nem começou a ver “Breaking Bad”. É feia a coisa, amigo leitor. Tem muito atraso para ser tirado aí. Mas o Emmy está logo ali, então antes de se jogar na incrível história de Walter White ou se apaixonar por Don Draper, é hora de ser prático.
Então vamos falar de 5 séries que acabaram de estrear – ou estrearam há pouco tempo – e, sendo assim, têm poucos episódios, você pode ficar em dia rapidinho e parar de ficar por fora da conversa dos seus amigos e do papo do almoço no trabalho. E não são óbvias. E ainda vai arrasar e impressionar ao soltar frases do tipo “a graça de ‘Fargo’ e também o que irrita na série é que a história meio que anda em círculos”, ou “Matthew McConaughey está melhor em ‘True Detective’ que em todos os seus filmes juntos” e ainda “realmente, Mike Judge é um gênio”. Vem comigo.
1. “True Detective”. Só se falou dessa série há uns meses atrás. Simplesmente porque é a melhor coisa que passou na TV em bastante tempo. E porque é o tipo de série que é o exemplo perfeito de como a televisão já é faz tempo muito melhor que o cinema etc. Matthew McConaghey brilha no papel de um detetive perturbado que investiga um crime macabro numa cidadezinha da Louisiana. Woddy Harrelson é seu parceiro, igualmente perfeito no papel. E a história é demais, explorando a relação dos dois e a investigação, no passado e no presente. Só teve uma temporada, curtinha, e agora todo mundo está à espera do que vai vir no segundo ano. Corre lá, depois você me agradece.
2. “Fargo”. O primeiro episódio só não é melhor que o primeiro episódio de “TD”, que é imbatível. Mas que piloto lindo. A série é baseada no filme de mesmo nome, dos irmãos Coen. Uma cidadezinha cheia de neve lá no Minessota é palco de uma série bizarra de crimes que começa depois da chegada do esquisitão Lorne Malvo, vivido por Billy Bob Thorton. Uma policial com um ar meio ingênuo é a única ali que parece entender o que está acontecendo. A série anda um pouquinho em círculos (o que me irritou de leve) e é cheia de personagens peculiares. E é impecável em tudo. Atores, roteiro, direção, fotografia. Pega bem assistir e ainda assim é boa demais. E é curtinha.
3. “Masters of Sex”. A segunda temporada acabou de começar. A primeira começa média, e vai evoluindo episódio a episódio. Ali pelo meio da temporada você já está deslumbrado e apaixonado pela história real do dr. Masters, que fez um estudo revolucionário sobre sexo nos anos 60, com a ajuda de sua secretária e futura esposa Virginia.
4. “Sillicon Valley”. Nerds geninhos do vale do Silício, uma start-up, bilionários do vale do Silício e nada levado muito a sério. Fica mais besta a cada dia, no melhor e mais refinado dos sentidos, e mais engraçada. Oito episódios de meia horinha cada um, é baba assistir. Se não gostar do primeiro, dê uma chance ao segundo. Ao chegar no oitavo você vai vir aqui me dar um abraço, aguarde. Ou não, mas aí a culpa vai ser sua.
5. “House of Cards” (a da foto aí de cima). Eu ia sugerir “Hannibal”, que na minha opinião humilde é bem melhor. Mas o negócio aqui é ficar por dentro, e todo mundo vê “House of Cards”, e é série original e caríssima do netflix, e tem o Kevin Spacey e, como não, é excelente, sim. Estreou no ano passado, mas nada grave, você vê rapiditnho. Me irrita um pouquinho o tanto que o presidente dos EUA é bundão e o tanto que o Francis é f**ão, mas tirando isso é uma coisa linda de se ver. Política, manipulação, falta de caráter, uma linda direção, belas atuações. Coisa fina, enfim. São duas temporadas.
3. “Masters of Sex”. A segunda temporada acabou de começar. A primeira começa média, e vai evoluindo episódio a episódio. Ali pelo meio da temporada você já está deslumbrado e apaixonado pela história real do dr. Masters, que fez um estudo revolucionário sobre sexo nos anos 60, com a ajuda de sua secretária e futura esposa Virginia.
4. “Sillicon Valley”. Nerds geninhos do vale do Silício, uma start-up, bilionários do vale do Silício e nada levado muito a sério. Fica mais besta a cada dia, no melhor e mais refinado dos sentidos, e mais engraçada. Oito episódios de meia horinha cada um, é baba assistir. Se não gostar do primeiro, dê uma chance ao segundo. Ao chegar no oitavo você vai vir aqui me dar um abraço, aguarde. Ou não, mas aí a culpa vai ser sua.
5. “House of Cards” (a da foto aí de cima). Eu ia sugerir “Hannibal”, que na minha opinião humilde é bem melhor. Mas o negócio aqui é ficar por dentro, e todo mundo vê “House of Cards”, e é série original e caríssima do netflix, e tem o Kevin Spacey e, como não, é excelente, sim. Estreou no ano passado, mas nada grave, você vê rapiditnho. Me irrita um pouquinho o tanto que o presidente dos EUA é bundão e o tanto que o Francis é f**ão, mas tirando isso é uma coisa linda de se ver. Política, manipulação, falta de caráter, uma linda direção, belas atuações. Coisa fina, enfim. São duas temporadas.
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