Se Israel abandonar as armas será a sua ruína, o fim de uma nação reconstruída em terras ancestrais
Por Lev Chaim*
A incerteza dos que se deixam levar com o vento, ontem a favor de Israel e hoje contra, torna-se inexplicável. “Um conflito desses, com 1.800 palestinos mortos, não dá mais para apoiar Israel” – é o que mais se ouve dos que agora se posicionam favoráveis aos extremistas de Gaza. O que fazer?
Se Israel abandonar as armas será a sua total ruína - o fim de uma nação reconstruída em terras ancestrais. Não foi Israel que rejeitou em 1947 a solução da ONU para a criação de dois Estados: um palestino e outro judaico, lado a lado. Foi a liderança dos então terroristas da OLP (Organização Para a Libertação da Palestina), nas mãos de Yasser Arafat, que pensou em varrer Israel do mapa. E este ainda é o objetivo do Hamas e de outros radicais islâmicos.
É isto que acontece com Israel, desde a sua fundação, em 1948. Primeiro, a guerra dos seis dias, com um ataque combinado de países vizinhos; depois uma série de atentados suicidas dentro de seu próprio território. Gaza não está mais ocupada por Israel, lembrem-se disto. E terroristas ali resolveram atacar Israel com mísseis, a partir de terrenos densamente povoados, a partir de hospitais, escolas e residências.
Ai, eu lhes pergunto: quem não tem consideração para com as suas crianças e o seu próprio povo? A resposta não dá outra: o Hamas é claro. Para eles, quanto maior o número de vítimas, maior é a propaganda em causa própria, para a destruição de Israel.
É claro que Israel tem que tomar cuidados com este tipo de “relações públicas” dos radicais islâmicos. Quanto mais vítimas, mais os incautos estarão lhes dando apoio. Manchetes dos jornais holandeses noticiaram que Israel estaria perdendo apoio entre seus aliados ocidentais, principalmente nos Estados Unidos. No outro dia, já não falam mais nada.
Sabe-se muito bem que os aliados de Israel jamais o abandonarão. Tudo isto é uma especulação falsa e sem qualquer fundamento concreto. Outros já têm a coragem de dizer que a guerra é um jogo político do atual primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para angariar apoio político interno. Israel é uma democracia, sem dúvida, mas o seu premiê jamais faria uma guerra motivada por razões pessoais.
Em vez de se preocuparem obsessivamente com Gaza, observem outros
acontecimentos no globo e vejam os grupos radicais islâmicos, como ratos enfurecidos, destruindo de forma abominável os irmãos árabes moderados e católicos árabes. Isto na Síria, Iraque, Líbia e no Sudão. Falam até no grande Califado Islâmico que uma vez existiu na Europa Mediterrânea.
Para esses terroristas, os islâmicos moderados e católicos árabes são tão inimigos quanto os judeus e devem ser eliminados violentamente. Não há quem não conheça hoje a sigla ISIS – as fotos de suas decapitações já correram mundo e os fizeram popular da noite para o dia.
Não se trata de um conflito religioso, mas de uma briga pelo poder absoluto de uma agrupação minoritária de sanguinários: a vontade deles tem que prevalecer, custe o que custar. Em um de seus filmes de propaganda, um marmanjo barbado, enquanto enrola um cigarro, pergunta a uma criança se ela quer ser jihadista ou terrorista suicida? O jovem escolhe pela opção jihadista.
Com isto, a única coisa a fazer é a união da maioria sensata, independentemente de raça ou religião, e enfrentar esses fanáticos perigosos. A conscientização deste fato já é meio caminho andado. O resto, já teve início, quando finalmente a Casa Branca decidiu, de uma forma um tanto quanto relutante, bombardear posições desses terroristas no norte do Iraque.
Motivo: a proteção da minoria iraquiana entre os curdos, Yazidis, encurralados nas montanhas iraquianas, e a proteção da capital regional curda, Erbil, centro petrolífero do Iraque. O mundo é muito mais que Gaza, mas os distúrbios têm praticamente as mesmas ratazanas: uma minoria de islâmicos radicais ensandecidos tentando impor a sua visão (a)moral à maioria.
O maior perigo disso tudo é o efeito de mimetização e endeusamento desses radicais por jovens muçulmanos europeus, enfastiados com sua vidinha e à procura de aventuras. Muitos nem imaginam as verdadeiras consequências desses engajamentos, na medida em que eles estiverem voltando daquela guerra suja. Sem dizer ainda que a doutrinação daqueles terroristas é perigosa. A paz não é um artigo de luxo, mas uma necessidade urgente.
A incerteza dos que se deixam levar com o vento, ontem a favor de Israel e hoje contra, torna-se inexplicável. “Um conflito desses, com 1.800 palestinos mortos, não dá mais para apoiar Israel” – é o que mais se ouve dos que agora se posicionam favoráveis aos extremistas de Gaza. O que fazer?
Se Israel abandonar as armas será a sua total ruína - o fim de uma nação reconstruída em terras ancestrais. Não foi Israel que rejeitou em 1947 a solução da ONU para a criação de dois Estados: um palestino e outro judaico, lado a lado. Foi a liderança dos então terroristas da OLP (Organização Para a Libertação da Palestina), nas mãos de Yasser Arafat, que pensou em varrer Israel do mapa. E este ainda é o objetivo do Hamas e de outros radicais islâmicos.
É isto que acontece com Israel, desde a sua fundação, em 1948. Primeiro, a guerra dos seis dias, com um ataque combinado de países vizinhos; depois uma série de atentados suicidas dentro de seu próprio território. Gaza não está mais ocupada por Israel, lembrem-se disto. E terroristas ali resolveram atacar Israel com mísseis, a partir de terrenos densamente povoados, a partir de hospitais, escolas e residências.
Ai, eu lhes pergunto: quem não tem consideração para com as suas crianças e o seu próprio povo? A resposta não dá outra: o Hamas é claro. Para eles, quanto maior o número de vítimas, maior é a propaganda em causa própria, para a destruição de Israel.
É claro que Israel tem que tomar cuidados com este tipo de “relações públicas” dos radicais islâmicos. Quanto mais vítimas, mais os incautos estarão lhes dando apoio. Manchetes dos jornais holandeses noticiaram que Israel estaria perdendo apoio entre seus aliados ocidentais, principalmente nos Estados Unidos. No outro dia, já não falam mais nada.
Sabe-se muito bem que os aliados de Israel jamais o abandonarão. Tudo isto é uma especulação falsa e sem qualquer fundamento concreto. Outros já têm a coragem de dizer que a guerra é um jogo político do atual primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para angariar apoio político interno. Israel é uma democracia, sem dúvida, mas o seu premiê jamais faria uma guerra motivada por razões pessoais.
Em vez de se preocuparem obsessivamente com Gaza, observem outros
acontecimentos no globo e vejam os grupos radicais islâmicos, como ratos enfurecidos, destruindo de forma abominável os irmãos árabes moderados e católicos árabes. Isto na Síria, Iraque, Líbia e no Sudão. Falam até no grande Califado Islâmico que uma vez existiu na Europa Mediterrânea.
Para esses terroristas, os islâmicos moderados e católicos árabes são tão inimigos quanto os judeus e devem ser eliminados violentamente. Não há quem não conheça hoje a sigla ISIS – as fotos de suas decapitações já correram mundo e os fizeram popular da noite para o dia.
Não se trata de um conflito religioso, mas de uma briga pelo poder absoluto de uma agrupação minoritária de sanguinários: a vontade deles tem que prevalecer, custe o que custar. Em um de seus filmes de propaganda, um marmanjo barbado, enquanto enrola um cigarro, pergunta a uma criança se ela quer ser jihadista ou terrorista suicida? O jovem escolhe pela opção jihadista.
Com isto, a única coisa a fazer é a união da maioria sensata, independentemente de raça ou religião, e enfrentar esses fanáticos perigosos. A conscientização deste fato já é meio caminho andado. O resto, já teve início, quando finalmente a Casa Branca decidiu, de uma forma um tanto quanto relutante, bombardear posições desses terroristas no norte do Iraque.
Motivo: a proteção da minoria iraquiana entre os curdos, Yazidis, encurralados nas montanhas iraquianas, e a proteção da capital regional curda, Erbil, centro petrolífero do Iraque. O mundo é muito mais que Gaza, mas os distúrbios têm praticamente as mesmas ratazanas: uma minoria de islâmicos radicais ensandecidos tentando impor a sua visão (a)moral à maioria.
O maior perigo disso tudo é o efeito de mimetização e endeusamento desses radicais por jovens muçulmanos europeus, enfastiados com sua vidinha e à procura de aventuras. Muitos nem imaginam as verdadeiras consequências desses engajamentos, na medida em que eles estiverem voltando daquela guerra suja. Sem dizer ainda que a doutrinação daqueles terroristas é perigosa. A paz não é um artigo de luxo, mas uma necessidade urgente.
*Lev Chaim é jornalista, colunista, publicista da Fala Brasil e trabalhou 20 anos para a Radio Internacional da Holanda, país onde mora até hoje. Ele escreve todas as terças-feiras para o Dom Total.
Disse o autor do artigo:" A paz não é artigo de luxo, mas uma necessidade urgente".
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