Viagens apostólicas > 2014-08-18 16:08:45
Em sua homilia, Francisco disse que a reconciliação pode ser atingida apenas pelo perdão, mesmo que pareça “impossível, impraticável e, às vezes, até mesmo repugnante”.
“Rezemos pelo surgimento de novas oportunidades para o diálogo, o encontro e a resolução das diferenças, pela generosidade contínua na prestação de assistência humanitária aos necessitados e por um reconhecimento cada vez maior de que todos os coreanos são irmãos e irmãs, membros de uma só família, um só povo” prosseguiu o Papa.
Francisco recordou ainda que os coreanos sofrem “uma experiência de divisão e conflito que durou mais de 60 anos” e afirmou que “a cruz de Cristo revela o poder de Deus para superar toda divisão, curar toda ferida e restabelecer os laços originais de amor fraterno”.
O Pontífice já havia se referido à divisão das duas Coreias na última quinta-feira, primeiro dia de sua histórica visita, quando fez um chamado a “buscar a paz e abater os muros da desconfiança”.
Cerca de mil fiéis participaram da cerimônia, assim como 700 membros e funcionários das 16 dioceses da Coreia do Sul. Também estavam na Catedral 50 estudantes, 8 imigrantes que representavam as famílias multiculturais, 7 idosas vítimas da escravidão sexual do Império Japonês durante a II Guerra Mundial, cinco refugiados norte-coreanos e cinco familiares de cidadãos sequestrados por Piongueangue.
Na rua, foi instalado um telão para que os fiéis, equipados com capas e guarda-chuvas, pudessem participar ao vivo da cerimônia.
(CM)
Rádio Vaticano
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