sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Garoto – gênio do violão

O Blog Cultura desta sexta fala do compositor e violonista brasileiro Aníbal Augusto Sardinha ou Garoto (1915/1955).

Por Carlos Ávila
Falar em violão brasileiro é lembrar-se, de saída, de dois nomes significativos: Turíbio Santos, na música erudita; e Baden Powell (1937/2000), na música popular. Turíbio é o responsável pela preservação, gravação e execução da obra violonística de Villa-Lobos; Baden, além de grande violonista, foi também compositor de vários clássicos da bossa-nova e criador, ao lado de Vinicius de Moraes, dos afro-sambas.
Mas antes dos dois, a “arte do violão” no país já contava com Garoto – Aníbal Augusto Sardinha (1915/1955) – gênio das cordas (tocava banjo, cavaquinho, bandolim, violino, violão e até guitarra havaiana) e mestre do instrumento; Turíbio e Baden gravaram músicas dele. “Improvisador emérito” – segundo o maestro e professor Mário Albanese – “criou novas estruturas para o violão que o transformaram em elo entre a música popular e a erudita, diminuindo o hiato existente entre ambas”.

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