domingo, 12 de abril de 2015

«A Igreja dialogue com a sociedade pluralista do nosso tempo»

O Sínodo sobre a família é um processo aberto, iniciado em 2014 e que terminará em 2015, portanto é prematuro fazer um balanço. Por outro lado, o Papa quis assim «porque é particularmente no ambiente de vida do casal e da família que se decidirá o futuro da Igreja». Por isso a colegialidade, o caminhar juntos também com sensibilidades diferentes, é tão importante neste itinerário. O que todos estão de acordo é que a Igreja precisa encontrar uma maneira de comunicar o Evangelho na complexidade das sociedades modernas e, na Europa, deve estar consciente que conceitos como democracia, liberdade, direitos do homem, não teriam sido possíveis sem o Evangelho também quando se impuseram contra a própria instituição eclesial. São muitos os temas abordados pelo card. Reinhard Marx numa longa entrevista aos jesuítas franceses Etudes – revue de culture contemporaine e publicada no número de março deste ano. Marx, além de integrar o G9 que assessora o Papa no governo da Igreja, é presidente da Conferência episcopal alemã, presidente da Comece (Comissão dos Episcopados da Comunidade europeia), e presidente do Conselho para a Economia do Vaticano.
Quanto à relação entre colegialidade e Sínodo, o cardeal explicou, também para afastar qualquer interpretação e mal humor de setores eclesiásticos, o cardeal explica como seja o papa quem garante «a continuidade com a tradição e a unidade da Igreja», «por isso – acrescenta - é necessário discutir o futuro da Igreja nas questões essenciais que interessam a todos, crentes e não crentes, de maneira aberta, comum e espiritual». Mas existe um ‘porém’: é necessário fazer isso «de maneira que tudo isso não se transforme num processo político-tático. Mas não sei se saberemos evitá-lo».
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SIR

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