segunda-feira, 27 de julho de 2015

Delírio no deserto

Dubai é uma extravagância erguida na areia, um desafio mesmo para quem acha que já viu tudo.
Por Marco Lacerda*
 
 
Dubai dá um show de arquitetura entre praias e bosques de palmeiras<i></i>
 
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Dubai dá um show de arquitetura entre praias e bosques de palmeiras<i></i>
Mais moderna do que tradicional em relação aos outros territórios dos Emirados Árabes Unidos, Dubai passou por cima de seu clima desértico para chamar a atenção do mundo. A capital de mesmo nome combina um grande centro de negócios, lojas de luxo e muitas atrações para os visitantes. Quando se fala em Dubai logo vem à mente construções arrojadas, frutos da riqueza vinda do petróleo. E isso é verdade. Nas últimas duas décadas, sobretudo, não parou de erguer arranha-céus de esplendorosa arquitetura. Entre os que mais atraem a atenção estão o Burj Khalifa, considerado o mais alto do mundo, e o Burj Al Arab, com a forma de uma vela.
Pode-se gastar horas visitando os souks (os mercados em árabe) ou os shoppings. O The Dubai Mall, abriga, além de 1200 lojas, o enorme The Dubai Aquarium e o Mall of the Emirates Mall dá espaço para o Ski Dubai, uma incrível pista de ski indoor. Para conhecer melhor a história do lugar, uma das opções é o Museu de Dubai, que reúne achados arqueológicos da região. A tradição islâmica está representada na belíssima Mesquita de Jumeirah. Já Bastakiya, umas as áreas residenciais mais antigas da região, exibe construções com arquitetura única.
Dubai é um destino desafiador, mesmo para quem acha que já viu quase tudo. Meca do consumo e principal polo turístico dos Emirados Árabes Unidos, a cidade-Estado altera radicalmente a sua geografia de região desértica com espantosos arranha-céus, ilhas e lagos artificiais, parques e praias com bosques de palmeiras e alguns recordes da engenharia. A torre mais alta do mundo, o Burj Khalifa, com 828 metros de altura, pertence ao mesmo complexo futurista onde os visitantes passeiam pelo maior shopping center do mundo.
Uma viagem que provoca assombro e prazer
Os apelos ao luxo e à extravagância funcionam, tanto que Dubai registrou, segundo dados oficiais, o ingresso de 5,5 milhões de visitantes apenas no primeiro semestre de 2014. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o aumento foi de 11,1%. Quem vai a Dubai planeja voltar não apenas porque as novidades são constantes, mas porque a viagem provoca assombro e prazer: em geral, os serviços são gentis e eficientes, a rede hoteleira esbanja conforto, as compras são livres de impostos, com preços atraentes.
A ancestral cultura islâmica vai se revelando aos poucos, na gastronomia, nas roupas brancas ou pretas que escondem o corpo de homens e mulheres, em monumentos como a Grande Mesquita e a Casa do Xeque Saeed Al Maktoum, nos delicados tapetes árabes e sobretudo nos labirintos que são as ruas de Bur Dubai e Deira, nas margens do Creek. Ali teve início o povoamento multicultural da região, num canal aberto para o comércio de grandes navios nos anos 30 do século 20, quando a exploração de pérolas já declinava. Os dhows (embarcações) de madeira continuam lá, abarrotados de produtos que seguem para Irã, Paquistão ou Índia, terras natais de milhares de imigrantes.
Em anos recentes, a cidade viu a explosão de seu crescimento rumo ao sul, nos arredores da Sheikh Zayed Road, seus hotéis de luxo e centros financeiros, e na Marina de Dubai. Empreendimentos como a Palm Jumeirah, a primeira das grandes ilhas artificiais, acrescentam centenas de quilômetros de orla à cidade, o que inclui novos resorts, parques aquáticos e paredes com aquários fazendo a decoração exótica de suítes e restaurantes. 
A maior parte da população de 1,5 milhão de habitantes é estrangeira, o que torna o inglês um idioma corrente, junto da língua árabe oficial. Uma decisão importante é quando ir, considerando as temperaturas extremas do Oriente Médio e eventos como o Ramadã, celebração em que os muçulmanos fazem jejum durante o dia, o que altera a rotina de bares e parques temáticos. Quem associa as férias a longas caminhadas deve deixar a viagem para os meses de outubro a abril, de calor suportável.
As grifes internacionais de luxo estão por toda parte. Num mesmo shopping, o Wafi City, de design egípcio, dá para sair do spa feito uma Cleópatra e ainda se vestir na Chanel, ou tomar café na loja da Godiva. Não se intimide: ver calçados, bolsas e vestidos que parecem obras de arte nas vitrines ainda é grátis em Dubai. E, querendo fugir das compras, tome o rumo das dunas alaranjadas do deserto, onde os dromedários continuam lentos e impassíveis, alheios a tanta badalação.
Dubai, um universo paralelo. Veja o vídeo:
*Marco Lacerda é jornalista, escritor e Editor Especial do DomTotal.

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