As migrações são resultado do conflito de interesses entre grupos de poder
Por Jaime Luis Brito*
A migração, embora seja um fenômeno humano, neste momento da História responde a motivações econômicas ou à violência, entre outras. É consequência da guerra contra a humanidade que se instaurou pelo conflito de interesse entre grupos de poder.
O drama sírio, que é um drama humano, demonstra o fracasso do capitalismo. Porque, afinal, o drama dos centro-americanos e mexicanos a caminho dos Estados Unidos, seu padecer, sua fuga de ambientes de guerra, de violência estrutural, de falta de oportunidades de vida é o mesmo sofrimento dos sírios. A imagem da criança síria afogada numa praia turca é paradigmática, causa-nos dor.
As pessoas são oprimidas pela violência estrutural que as empobrece; pela violência do crime que as assassina; pela violência social que as marginaliza. Por isso, o sul sempre expulsa pessoas para o norte. A migração, embora seja um fenômeno humano, neste momento da História, responde a motivações econômicas ou à violência, entre outras. É consequência da guerra contra a humanidade que se instaurou pelo conflito de interesse entre grupos de poder.
O que ocorre na Síria é o mesmo que acontece no México, na América Central e na África. A intenção é chegar a um lugar onde, ao menos na fantasia, exista melhores condições de vida, melhores oportunidades e a possibilidade de sobreviver melhor.
Escandaliza-nos ver a criança morta na beira do mar, mas não nos escandaliza a indústria da morte que entre os zetas e agentes de migração corrompidos foi montada nas margens da linha do trem por onde circula ‘La Bestia’, ferrovia em que vão colocando milhares de pessoas migrantes para continuar alimentando suas redes de tráfico humano e de escravidão moderna. Tudo, frente à indiferença das autoridades que ao menos por omissão estão envolvidas e, em muitos casos, por cumplicidade, por ação direta.
Nos anos 1990, houve um grande escândalo para censurar o drama dos balseiros cubanos. Naquele momento, foi dito que esse era um sinal do fracasso do socialismo no mundo. Hoje, nenhuma dessas mesmas vozes se levanta horrorizada para destacar que a migração pela violência ou pela pobreza é um sinal inequívoco do fracasso humano do capitalismo. Porque, afinal, a guerra contra a humanidade é parte essencial dos objetivos do capitalismo.
A crise migratória entre México e Estados Unidos. Veja o vídeo:
O drama sírio, que é um drama humano, demonstra o fracasso do capitalismo. Porque, afinal, o drama dos centro-americanos e mexicanos a caminho dos Estados Unidos, seu padecer, sua fuga de ambientes de guerra, de violência estrutural, de falta de oportunidades de vida é o mesmo sofrimento dos sírios. A imagem da criança síria afogada numa praia turca é paradigmática, causa-nos dor.
As pessoas são oprimidas pela violência estrutural que as empobrece; pela violência do crime que as assassina; pela violência social que as marginaliza. Por isso, o sul sempre expulsa pessoas para o norte. A migração, embora seja um fenômeno humano, neste momento da História, responde a motivações econômicas ou à violência, entre outras. É consequência da guerra contra a humanidade que se instaurou pelo conflito de interesse entre grupos de poder.
O que ocorre na Síria é o mesmo que acontece no México, na América Central e na África. A intenção é chegar a um lugar onde, ao menos na fantasia, exista melhores condições de vida, melhores oportunidades e a possibilidade de sobreviver melhor.
Escandaliza-nos ver a criança morta na beira do mar, mas não nos escandaliza a indústria da morte que entre os zetas e agentes de migração corrompidos foi montada nas margens da linha do trem por onde circula ‘La Bestia’, ferrovia em que vão colocando milhares de pessoas migrantes para continuar alimentando suas redes de tráfico humano e de escravidão moderna. Tudo, frente à indiferença das autoridades que ao menos por omissão estão envolvidas e, em muitos casos, por cumplicidade, por ação direta.
Nos anos 1990, houve um grande escândalo para censurar o drama dos balseiros cubanos. Naquele momento, foi dito que esse era um sinal do fracasso do socialismo no mundo. Hoje, nenhuma dessas mesmas vozes se levanta horrorizada para destacar que a migração pela violência ou pela pobreza é um sinal inequívoco do fracasso humano do capitalismo. Porque, afinal, a guerra contra a humanidade é parte essencial dos objetivos do capitalismo.
A crise migratória entre México e Estados Unidos. Veja o vídeo:
*Jaime Luis Brito em artigo publicado por Rebelión
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