Grupo escocês de indie pop foi atração principal do Popload Festival.
Noite teve rock alternativo do Spoon, com vocal do áspero ao falsete.
Ao fechar o Popload Festival, neste sábado (17), o Belle and Sebastian botou nove músicos no palco do Audio Club, em São Paulo, para mostrar aquele indie pop escocês tão fofo quanto melancólico.
Quando tocou "The boy with the arab strap" e "Legal man", ficou ainda mais difícil contar quanta gente tinha no palco. Como de costume, o vocalista Stuart Murdoch convidou fãs para uma dança desajeitada com a banda.
Quando tocou "The boy with the arab strap" e "Legal man", ficou ainda mais difícil contar quanta gente tinha no palco. Como de costume, o vocalista Stuart Murdoch convidou fãs para uma dança desajeitada com a banda.
Músicas para ‘gente velha’
As cinco músicas novas do chatildo disco “Girls in peacetime want to dance” dão uma avacalhada no setlist.
Mas, claro, o povo que encheu a casa de shows (a capacidade é de três mil pessoas) queria mais era balançar a franja ou coçar a barba ao som das canções da primeira década da carreira do grupo. Era tudo “gente velha”, expressão usada por Stuart ao falar do público entre 25 e 40 anos, na maioria.
As cinco músicas novas do chatildo disco “Girls in peacetime want to dance” dão uma avacalhada no setlist.
Mas, claro, o povo que encheu a casa de shows (a capacidade é de três mil pessoas) queria mais era balançar a franja ou coçar a barba ao som das canções da primeira década da carreira do grupo. Era tudo “gente velha”, expressão usada por Stuart ao falar do público entre 25 e 40 anos, na maioria.
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Quem ouvia o tal de indie entre 1996 e 2006 se deixou levar com facilidade pelo riff maroto de “I’m a cuckoo”, o arrepiante crescendo final de “The stars of track and field”, a típica letra com historinha de “Judy and the dream of horses” e por “Electronic renaissance”.
Ok, essa última está bem longe de ser uma das melhores de “Tigermilk”, álbum de estreia, mas ao menos rolou uma dele. Na vez anterior em São Paulo, em 2010, o disco de 1996 não foi lembrado.
Ninguém do Belle and Sebastian parece ter lá muita desenvoltura no palco, mas tem música boa ali. Uma melodia não fica menos assobiável só porque Stuart tem presença de palco de um mímico de festa infantil.
Atendendo a pedidos, teve trecho a capela de "There's so much love". "Ela é de um filme... Passou aqui?", perguntou o vocalista. Disse também que o show de São Paulo havia sido melhor do que o do Rio.
Difícil acreditar, quando se compara os repertórios. Pois é, só cariocas ouviram as queridas “Get me away from here, I'm dying” e “The state I am in”.
Ok, essa última está bem longe de ser uma das melhores de “Tigermilk”, álbum de estreia, mas ao menos rolou uma dele. Na vez anterior em São Paulo, em 2010, o disco de 1996 não foi lembrado.
Ninguém do Belle and Sebastian parece ter lá muita desenvoltura no palco, mas tem música boa ali. Uma melodia não fica menos assobiável só porque Stuart tem presença de palco de um mímico de festa infantil.
Atendendo a pedidos, teve trecho a capela de "There's so much love". "Ela é de um filme... Passou aqui?", perguntou o vocalista. Disse também que o show de São Paulo havia sido melhor do que o do Rio.
Difícil acreditar, quando se compara os repertórios. Pois é, só cariocas ouviram as queridas “Get me away from here, I'm dying” e “The state I am in”.
Antes teve Spoon
O Spoon tocou para uma plateia mais educada do que empolgada. O grupo americano de rock alternativo, que já conta 22 anos de carreira, fez uma hora exata de show.
"É um bom festival, tem um tamanho decente. A gente está em um club e ainda está se divertindo", disse o vocalista Britt Daniel, antes de "Thats the way to get bye", uma dentre tantas com teclados se sobrepondo a todos os instrumentos.
Foi assim principalmente na lenta "Inside out", quando o vocalista abandona guitarra e apenas canta. E como canta. "Do you" representa bem a habilidade do músico de 44 anos em ir do vocal mais áspero ao falsete mais singelinho em poucos segundos.
O único senão da segunda vez do Spoon em São Paulo, após vida ao festival Planeta Terra 2008, foi justamente o maior semihit deles."The underdog" veio em versão meio capenga. Foi tocada no começo da apresentação (geralmente tem clima de catarse, no fim) com refrão voz-palmas e músicos pegando no tranco. Uma pena.
Outros shows do festival
O Popload Festival teve shows de Iggy Pop, Emicida, Sondre Lerche e outros na sexta-feira (16). Iggy mostrou ser possível usar a expressão “um selvagem do rock 'n roll aos 68 anos” sem que isso seja exagero ou mentira.
O Spoon tocou para uma plateia mais educada do que empolgada. O grupo americano de rock alternativo, que já conta 22 anos de carreira, fez uma hora exata de show.
"É um bom festival, tem um tamanho decente. A gente está em um club e ainda está se divertindo", disse o vocalista Britt Daniel, antes de "Thats the way to get bye", uma dentre tantas com teclados se sobrepondo a todos os instrumentos.
Foi assim principalmente na lenta "Inside out", quando o vocalista abandona guitarra e apenas canta. E como canta. "Do you" representa bem a habilidade do músico de 44 anos em ir do vocal mais áspero ao falsete mais singelinho em poucos segundos.
O único senão da segunda vez do Spoon em São Paulo, após vida ao festival Planeta Terra 2008, foi justamente o maior semihit deles."The underdog" veio em versão meio capenga. Foi tocada no começo da apresentação (geralmente tem clima de catarse, no fim) com refrão voz-palmas e músicos pegando no tranco. Uma pena.
Outros shows do festival
O Popload Festival teve shows de Iggy Pop, Emicida, Sondre Lerche e outros na sexta-feira (16). Iggy mostrou ser possível usar a expressão “um selvagem do rock 'n roll aos 68 anos” sem que isso seja exagero ou mentira.
Neste sábado, além de Belle & Sebastian e Spoon, as atrações foram Cidadão Instigado, Eric Duncan, Barbara Ohana e Holly Ghost
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