A nova legislação recebeu o apoio de democratas e republicanos.
O estado da Califórnia adotou nesta terça-feira uma lei considerada uma das mais progressistas dos Estados Unidos para defender a igualdade salarial entre homens e mulheres - bastante elogiada por Hollywood.
"Sessenta e seis anos após a aprovação da lei californiana sobre a igualdade de salários, muitas mulheres continuam ganhando menos do que os homens pelo mesmo trabalho", afirmou o governador da Califórnia, Jerry Brown, que ratificou a lei nesta terça-feira.
A nova legislação é uma das mais estritas do país, e recebeu o apoio de democratas e republicanos, segundo o gabinete do governador.
A lei vigente já garantia a paridade salarial entre mulheres e homens pelo mesmo trabalho e garantia a igualdade para "todos as funções substancialmente similares". Também proíbe represálias contra os funcionários que invoquem a lei para pedir equidade de pagamentos, e protege aqueles que quiserem discutir sobre seu salário, entre outras disposições.
A senadora Dianne Feinstein destacou que as californianas ganham em média "84 centavos por cada dólar que ganham os homens. É melhor do que a média do país, que é de 79 centavos, mas a brecha salarial representa 40 bilhões de dólares ao ano".
A atriz Geena Davis, militante pela igualdade salarial e presente da comissão sobre o status das mulheres da Califórnia, chamou a aprovação da lei de "prioridade", que fará "mais forte o estado a costa oeste do país".
Patricia Arquette, vencedora do Oscar 2015 de melhor atriz coadjuvante, disse que a nova lei tem o apoio dos principais partidos porque "as mulheres sustentam as famílias e estimulam a economia". "Também têm um grande poder político".
Ao receber o Oscar em fevereiro, fez um vibrante discurso em prol da paridade salarial, calorosamente aplaudido por colegas como Meryl Streep e Jennifer Lopez.
AFP
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