'Todos estão muito bem informados. Mas nenhum é sábio'.
Por Ricardo Soares*
Informação é uma coisa. Sabedoria outra. Nada mais verdadeiro diante dos dias que correm onde informação corre solta, no atacado e varejo pelos intermináveis e numerosos lampejos da rede mundial de computadores. Paradoxalmente nunca tivemos tanta informação disponível - muitas sem a menor credibilidade – e nunca fomos tão pouco sábios.
Isso não quer dizer que os parvos se intimidem pois todos os dias, sem constrangimentos, se apresentam como sábios. Os “sábios políticos”, os “sábios intelectuais”, os “sábios agentes culturais” com pontos em comum que vão da presunção a ignorância de supor que todos nós somos manipulados e manipuláveis.
Informação é uma coisa. Sabedoria outra. Se sábios fossemos não estaríamos implacavelmente destruindo o planeta. Há o desmatamento, o degelo, a poluição. Informações sobre seus danos não faltam. Mas isso não basta para que continuemos todos os dias a destruir em uma escalada mundial de falta de bom senso. Dizer que grande parte do planeta será em breve uma favela sem água e saneamento não é exagero apocalíptico.
Enquanto isso fazemos seminários, encontros mundiais (como, em breve, a Cop 21 em Paris) como se o tempo de debater não tivesse passado. Agora é sobretudo hora de agir mas poucos se dão conta disso. Todos estão muito bem informados. Mas nenhum é sábio.
Informação é uma coisa. Sabedoria outra. Nada mais verdadeiro diante dos dias que correm onde informação corre solta, no atacado e varejo pelos intermináveis e numerosos lampejos da rede mundial de computadores. Paradoxalmente nunca tivemos tanta informação disponível - muitas sem a menor credibilidade – e nunca fomos tão pouco sábios.
Isso não quer dizer que os parvos se intimidem pois todos os dias, sem constrangimentos, se apresentam como sábios. Os “sábios políticos”, os “sábios intelectuais”, os “sábios agentes culturais” com pontos em comum que vão da presunção a ignorância de supor que todos nós somos manipulados e manipuláveis.
Informação é uma coisa. Sabedoria outra. Se sábios fossemos não estaríamos implacavelmente destruindo o planeta. Há o desmatamento, o degelo, a poluição. Informações sobre seus danos não faltam. Mas isso não basta para que continuemos todos os dias a destruir em uma escalada mundial de falta de bom senso. Dizer que grande parte do planeta será em breve uma favela sem água e saneamento não é exagero apocalíptico.
Enquanto isso fazemos seminários, encontros mundiais (como, em breve, a Cop 21 em Paris) como se o tempo de debater não tivesse passado. Agora é sobretudo hora de agir mas poucos se dão conta disso. Todos estão muito bem informados. Mas nenhum é sábio.
*Ricardo Soares é diretor de tv, escritor, roteirista e jornalista. Autor de sete livros foi cronista dos jornais “O Estado de S.Paulo”, “Jornal da Tarde” , “Diário do Grande Abc” e da revista “Rolling Stone”.
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