Estado registrou recorde de incêndios neste ano, com 11.104 focos.
Imagens feitas pelo G1 mostram a fumaça na área do bairro Educandos.
A nuvem de fumaça de queimadas que atinge Manaus há mais de uma semana voltou a ficar intensa na manhã deste domingo (11). De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o problema ocorreu em razão de incêndios que ocorrem no interior do estado.
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O estado registrou recorde de incêndios neste ano, com 11.104 focos. O número é o maior já registrado pelo Inpe, que contabiliza os dados via satélite há 17 anos. Somente em setembro, foram mais de 5 mil casos. Em outubro, há ao menos 700 ocorrências.
Imagens feitas pelo G1, entre as 6h30 e 7h desta manhã, mostram a fumaça na área do bairro Educandos, Zona Sul. A reportagem também contatou a ocorrência do problema no Petrópolis, na mesma zona. Na Avenida das Torres, via de acesso da Zona Norte à Zona Leste, também estava sob fumaça.
Imagens feitas pelo G1, entre as 6h30 e 7h desta manhã, mostram a fumaça na área do bairro Educandos, Zona Sul. A reportagem também contatou a ocorrência do problema no Petrópolis, na mesma zona. Na Avenida das Torres, via de acesso da Zona Norte à Zona Leste, também estava sob fumaça.
Atendimentos
A fumaça cinzenta e densa dificulta a respiração, além de prejudicar a visibilidade em ruas e avenidas da capital.
O problema, que afeta Manaus desde o dia 1º de outubro, aumentou em 15% as chamadas para o número 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
A fumaça cinzenta e densa dificulta a respiração, além de prejudicar a visibilidade em ruas e avenidas da capital.
O problema, que afeta Manaus desde o dia 1º de outubro, aumentou em 15% as chamadas para o número 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Para evitar maiores transtornos, Semsa solicitou à direção do Samu para que os médicos reguladores orientassem a população sobre como proceder e, nos casos mais graves de problemas respiratórios, os profissionais das ambulâncias fizessem o atendimento de primeiros socorros.
A Secretaria orientou que a população procurasse primeiro as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em casos no qual o atendimento seja apenas ambulatorial, para não superlotar os prontos-socorros da cidade.
Clima seco
A ausência de chuvas e altas temperaturas na região têm favorecido as queimadas em áreas de vegetação e floresta, segundo o Corpo de Bombeiros.
O "verão amazônico" deverá continuar na capital até dezembro em Manaus. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de que as chuvas fiquem abaixo do normal na capital e em parte do interior do Amazonas. As altas temperaturas também devem seguir até o fim do ano.
A ausência de chuvas e altas temperaturas na região têm favorecido as queimadas em áreas de vegetação e floresta, segundo o Corpo de Bombeiros.
O "verão amazônico" deverá continuar na capital até dezembro em Manaus. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de que as chuvas fiquem abaixo do normal na capital e em parte do interior do Amazonas. As altas temperaturas também devem seguir até o fim do ano.
No mês passado, a capital registrou a mais alta temperatura dos últimos 90 anos, com 38,9ºC. O Inmet atribui a intensificação do calor ao fenômeno El Niño. O clima seco tem favorecido o surgimento de queimadas na capital e no interior
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