Se todos seguissem o que Deus indica teríamos ampla promoção da vida e convívio justo.
Por Dom José Alberto Moura*
Deparamo-nos com enormidade de palavras e propostas, ainda mais estimulantes com sua veiculação pela mídia. Ficamos perplexos e inseguros para aceitá-las ou não, sem saber exatamente seu valor e sua verdade ou mentira. Muitos são condicionados de tal modo por elas que obedecem a seus engodos e condicionamentos. O espírito crítico ou o discernimento é fundamental para não sermos massa de manobra nas mãos de pessoas inescrupulosas que nos querem impor seus princípios e pseudo-valores. No que tange à comercialização muitos compram alhos por bugalhos. Na política há muita enganação para se votar em alguém que, muitas vezes, lesa a sociedade. Nessa situação, somos levados à interrogação: o que aceitar e a quem seguir?
Deus não engana nem é enganado por ninguém. Muitos querem aceitar parte de sua Palavra e se acomodam com a manifestação de religiosidade sem compromisso com a execução da proposta divina. Se todos seguissem o que Deus indica teríamos ampla promoção da vida e convívio justo dos humanos entre si e com a natureza. Viveriam realmente como imagem e semelhança do Criador. Como Ele cuida de tudo, também cuidaríamos da terra e do semelhante com amor, respeito, dedicação e promoção do bem de todos!
A sabedoria humana, preenchida com a divina, levaria cada um a discernir o que é bom ou não, com a Palavra de Deus, e não conforme os estímulos dos instintos e do que os outros apresentam, em dessintonia com a sabedoria divina. Na relação nossa com ela, temos o respaldo suficiente para o adequado discernimento, em vista de saber fazer escolhas adequadas de comportamento e prática fraterna de convivência humana: “orei, e foi-me dada a prudência; supliquei, e veio a mim o espírito da sabedoria” (Sabedoria 7, 7).
Com tal preciosidade, nossa finalidade na vida não é o enriquecimento material e o prestígio, bem como os prazeres efêmeros acima de tudo. A sabedoria provinda da palavra e da ação de Deus faz-nos relativizar de tal modo o que é material, sensível e passageiro, que nos leva a olhar o sentido e o ideal de vida conforme o Criador (Cf. Hebreus 4,12-13). O que é passageiro é importante, mas buscado e usado dentro dos parâmetros da ética, da moral e da justiça. O que contraria isso mostra que a pessoa não foi bem formada no seu caráter para viver com solidariedade e amor ao semelhante, mesmo se a pessoa assim encaminhada, fizer alguma coisa proveitosa ao outro. Tudo o que somos e temos tem uma hipoteca social de justiça e promoção da vida de bem para os outros.
Quanto mais a pessoa se desapega do que é transitório, utilizando a sabedoria da Palavra divina, mais ela se enriquece com as prendas da dignidade humana. Até Pedro perguntou a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos’. Respondeu Jesus: ‘Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida... e, no mundo futuro, a vida eterna’” (Marcos 10,-30). De fato, quanto mais sábia com a sabedoria divina, a pessoa sabe usar de tudo para servir, da melhor maneira, o semelhante. Isso até gratifica muito mais a pessoa do que ter muito do que é passageiro na vida. Quantos usam dos próprios recursos para fazerem o bem à sociedade, principalmente aos mais carentes! Esses são dignos de grande louvor! Aliás, a vida vale para amar e servir. O restante é puro diletantismo passageiro, que não leva a pessoa além da sepultura!
Deparamo-nos com enormidade de palavras e propostas, ainda mais estimulantes com sua veiculação pela mídia. Ficamos perplexos e inseguros para aceitá-las ou não, sem saber exatamente seu valor e sua verdade ou mentira. Muitos são condicionados de tal modo por elas que obedecem a seus engodos e condicionamentos. O espírito crítico ou o discernimento é fundamental para não sermos massa de manobra nas mãos de pessoas inescrupulosas que nos querem impor seus princípios e pseudo-valores. No que tange à comercialização muitos compram alhos por bugalhos. Na política há muita enganação para se votar em alguém que, muitas vezes, lesa a sociedade. Nessa situação, somos levados à interrogação: o que aceitar e a quem seguir?
Deus não engana nem é enganado por ninguém. Muitos querem aceitar parte de sua Palavra e se acomodam com a manifestação de religiosidade sem compromisso com a execução da proposta divina. Se todos seguissem o que Deus indica teríamos ampla promoção da vida e convívio justo dos humanos entre si e com a natureza. Viveriam realmente como imagem e semelhança do Criador. Como Ele cuida de tudo, também cuidaríamos da terra e do semelhante com amor, respeito, dedicação e promoção do bem de todos!
A sabedoria humana, preenchida com a divina, levaria cada um a discernir o que é bom ou não, com a Palavra de Deus, e não conforme os estímulos dos instintos e do que os outros apresentam, em dessintonia com a sabedoria divina. Na relação nossa com ela, temos o respaldo suficiente para o adequado discernimento, em vista de saber fazer escolhas adequadas de comportamento e prática fraterna de convivência humana: “orei, e foi-me dada a prudência; supliquei, e veio a mim o espírito da sabedoria” (Sabedoria 7, 7).
Com tal preciosidade, nossa finalidade na vida não é o enriquecimento material e o prestígio, bem como os prazeres efêmeros acima de tudo. A sabedoria provinda da palavra e da ação de Deus faz-nos relativizar de tal modo o que é material, sensível e passageiro, que nos leva a olhar o sentido e o ideal de vida conforme o Criador (Cf. Hebreus 4,12-13). O que é passageiro é importante, mas buscado e usado dentro dos parâmetros da ética, da moral e da justiça. O que contraria isso mostra que a pessoa não foi bem formada no seu caráter para viver com solidariedade e amor ao semelhante, mesmo se a pessoa assim encaminhada, fizer alguma coisa proveitosa ao outro. Tudo o que somos e temos tem uma hipoteca social de justiça e promoção da vida de bem para os outros.
Quanto mais a pessoa se desapega do que é transitório, utilizando a sabedoria da Palavra divina, mais ela se enriquece com as prendas da dignidade humana. Até Pedro perguntou a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos’. Respondeu Jesus: ‘Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida... e, no mundo futuro, a vida eterna’” (Marcos 10,-30). De fato, quanto mais sábia com a sabedoria divina, a pessoa sabe usar de tudo para servir, da melhor maneira, o semelhante. Isso até gratifica muito mais a pessoa do que ter muito do que é passageiro na vida. Quantos usam dos próprios recursos para fazerem o bem à sociedade, principalmente aos mais carentes! Esses são dignos de grande louvor! Aliás, a vida vale para amar e servir. O restante é puro diletantismo passageiro, que não leva a pessoa além da sepultura!
CNBB 07-10-2015.
*Dom José Alberto Moura é arcebispo de Montes Claros (MG).
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